terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Agradecimentos


Agradecimentos

 

O ser humano, por ser criatura de Deus é por excelência, salvo as exceções, bondoso de coração e, principalmente, creio eu o brasileiro, e especialmente o paraense, o maranhense.

Os dois adjetivos acima são mencionados por razões diferenciadas, em virtude de ter tido eu a felicidade de conviver e ter contado até agora com a presença em minha vida de almas boníssimas e que são e, por isso foram nascidas nos Estados retro mencionados.

Em primeiro lugar, aos meus pais biológicos Lúcio de Melo Reis e Catarina Dulce Nunes Reis e que, já partiram deste “vale de lágrimas”, pelos princípios e exemplos de honestidade, de seriedade e trabalho com que, iniciaram os meus primeiros ensinamentos na vida em relação ao que é moral e legal, quando diziam: “se você encontrar um palito de fósforo queimado em algum lugar, deixe lá, pois não lhe pertence”.

Em segundo lugar, aos meus pais por belíssima consideração, e dever de reconhecimento do imenso e eterno favor que me emprestaram e que, jamais poderei ou terei condições de pagar, o casal Edmundo Pereira de Souza e Maria de Lourdes Gonçalves, que me acolheram em seu lar, sito à Rua Diogo Moia, 793, à minha época de estudante ginásio industrial, na década de  1960 na Escola Industrial de Belém, à Rua Dom Romualdo de Seixas, ex- Escola Técnica e hoje uma Faculdade, à Av Almirante Barroso, quando me proporcionaram  teto, cama, mesa, família, e complemento dos princípios de honestidade, seriedade, trabalho, através de exemplos diários e que, depois também vieram a ser meus compadres, pois padrinhos de batismo de meu primogênito. E, logicamente seus filhos, que permanecem entre nós e aceitaram que eu participasse do que era somente deles: Edmilson, Edílson, Graça, Edir, Fátima, Terezinha e Ângela Pereira de Souza e, também a Altair – carinhosamente no familiar a Tatá - . Eternamente. Grato!

Em terceiro lugar, às minhas tias Lucíola, Laura, Lídia Nunes e a prima Iolanda, também, todas não mais presente entre nós, pelo apoio em momentos difíceis, principalmente quando aqui cheguei, vindo do Interior do Estado e fui habitar com meus avós maternos, à Rua Alcindo Cacela 754, quase esquina de Antonio Barreto e, a Lucíola de modo especial ao cuidar de meus pertences pessoais.

Aos meus seis irmãos, Antonia Maria – também em outra dimensão, Roberto Nelson, Maria do Céu, Antonio Tadeu – não presente na terra -, Marcos Nisomar e Luis Sinval, que ao ficarem no interior com meus pais, por certo o pouco que me era dado para transporte aqui, pode ter-lhes faltado lá, pela paciência e compreensão, muito obrigado.

Aos meus professores e, de modo especial a minha professora de primário que me iniciou ministrando aula de dissertação, olhando uma figura, uma paisagem e descrever o que se via, e  até os  “mestre” da Escola Industrial de Belém, que carinhosamente denominávamos de EIB.

E aqui, abro um registro especial, ao melhor amigo que convivi e que, também já não está entre nós. Aceitava-me  com minhas virtudes e meus defeitos e principalmente pela contundência da expressão de minhas convicções, o inesquecível Dario Cardoso da Silva, com muito aprendi, tomando conhecimento de sua trajetória de moleque órfão de pai e mãe aos 12 anos mas que, por seus meios, inteligência, discernimento e muito trabalho, galgou degraus, significativos no espaço social desta Cidade e promoveu todas as condições que sua prole não tivessem que transpor os obstáculos que ele transpôs nessa corrida da vida. A Rosi sua viúva e os filhos que porventura venham tomar ciência deste registro, sabem que o Dario foi um herói e lógico, como ser humano um herói como tal, mas motivo de orgulho para quem com ele conviveu e tenho orgulho de o ter tido como meu melhor amigo e, tenho pleito de gratidão pelo que me proporcionou economicamente ao acreditar em mim. Grato eternamente. .

Também não posso e nem devo esquecer o Jornalista e Cronista João Malato, que foi quem me iniciou na publicação jornalística, mesmo sem ser eu jornalista, conforme se pode constatar com a primeira carta tornada público em sua coluna no Jornal O Liberal e aqui publicada. 

E, não poderia esquecer dos meus colegas de ginásio, principalmente os da turma “A” e “B”, alguns dos quais já partiram daqui e que, naquela época acreditaram em mim, escolheram-me como representante de turma e depois me elegeram Presidente do Grêmio Ginásio Industrial Getulio Vargas, por dois anos.

À colônia portuguesa radicada em Belém e, em especial os que fazem o Grêmio Literário e Recreativo Português, com registro também as outras Entidades associativas, os quais acreditaram em nosso trabalho diretivo, como um dos diretores no triênio 95/97 e, em função do respeito e da consideração que nos dedicam.

Aos meus companheiros de final de semana, com os quais exerço meu lazer, desanuviando as tensões da semana, em sucessivas partidas de dominó e conversas fiadas.

Aos colegas que diariamente convivem comigo e, muitas das vezes se vêem envolvidos pela áurea de aborrecimento e mau humor que me envolvem e que eles não são responsáveis.

A equipe do cirurgião cárdio vascular Dionísio Bentes, composta pelos cardiologistas Alexandre Benchimol, William Camargo e Muhamed e, mui especialmente ao cardiologista Jacob Gabbay e o corpo de enfermagem, fisioterapeuta,  corpo clinico e administrativo do INCOR, que até há alguns, funciona na Av Gentil Bittencourt e que nas duas vezes em que lá estive, foram os responsáveis pela minha permanência aqui, dando-me oportunidade de eu mesmo executar a feitura deste projeto, acrescentando anos de sobrevida para mim, ao consertarem com o implante de uma prótese de válvula aórtica meu coração.

É relevante que aqui também eu mencione, o amigo José Maria de Souza Barros, grande e competente cirurgião plástico, que foi quem em algum momento, sugeriu este projeto em livro, com a seguinte interrogação: por que não colocas tuas crônicas num livro? Aí foi lançada a semente desse projeto, que hoje se torna uma realidade não em livro, óbvio mas, quem sabe logo mais sim..

A vida tem um principio e assim um fim. Todos são importantes! Mas no meu caso, a parte final também  é importantíssima, pois aqui se resume minha referência de vida, desde a década de 1970, quando encontrei nesta caminhada  a amiga, a companheira, a  confidente, a amante, a esposa, a enfermeira e até mesmo em alguns momentos a antagonista, com quem  efetivamente se briga e, no resumo a  magistralmente a mãe de meus filhos Edmundo Lúcio Flores Reis e Hellen Patrícia Flores Reis, os quais ela educou, pois muito mais perto diariamente, em dois  cidadãos de bem, sem vícios e sem envolvimentos com os códigos penais.   

Um dos objetivos, biologicamente falando, do ser humano aqui é, preservar o “Homo sapiens”. Em relação a mim, isto também foi concretizado, quando meu filho encontrou a Luciene Luiza Pereira e nos deram três netas a Amanda, a Lívia, a Rebeca e sei também que temos um neto.

E, para finalizar, nada disso seria ou teria sido factível, se não houvesse a vontade e a bênção de Deus, que nos iluminou nos orientou e permitiu que deixássemos este testemunho, que esperamos sirva utilmente a humanidade. Obrigado Senhor! Sempre!


Lúcio Reis
Belém do Pará 
03/12/2013


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