Agradecimentos
O ser humano, por ser criatura de
Deus é por excelência, salvo as exceções, bondoso de coração e, principalmente,
creio eu o brasileiro, e especialmente o paraense, o maranhense.
Os dois adjetivos acima são
mencionados por razões diferenciadas, em virtude de ter tido eu a felicidade de
conviver e ter contado até agora com a presença em minha vida de almas
boníssimas e que são e, por isso foram nascidas nos Estados retro mencionados.
Em primeiro lugar, aos meus pais
biológicos Lúcio de Melo Reis e Catarina Dulce Nunes Reis e que, já partiram
deste “vale de lágrimas”, pelos princípios e exemplos de honestidade, de
seriedade e trabalho com que, iniciaram os meus primeiros ensinamentos na vida
em relação ao que é moral e legal, quando diziam: “se você encontrar um palito
de fósforo queimado em algum lugar, deixe lá, pois não lhe pertence”.
Em segundo lugar, aos meus pais
por belíssima consideração, e dever de reconhecimento do imenso e eterno favor
que me emprestaram e que, jamais poderei ou terei condições de pagar, o casal
Edmundo Pereira de Souza e Maria de Lourdes Gonçalves, que me acolheram em seu
lar, sito à Rua Diogo Moia, 793, à minha época de estudante ginásio industrial,
na década de 1960 na Escola Industrial
de Belém, à Rua Dom Romualdo de Seixas, ex- Escola Técnica e hoje uma
Faculdade, à Av Almirante Barroso, quando me proporcionaram teto, cama, mesa, família, e complemento dos
princípios de honestidade, seriedade, trabalho, através de exemplos diários e
que, depois também vieram a ser meus compadres, pois padrinhos de batismo de
meu primogênito. E, logicamente seus filhos, que permanecem entre nós e
aceitaram que eu participasse do que era somente deles: Edmilson, Edílson,
Graça, Edir, Fátima, Terezinha e Ângela Pereira de Souza e, também a Altair –
carinhosamente no familiar a Tatá - . Eternamente. Grato!
Em terceiro lugar, às minhas tias
Lucíola, Laura, Lídia Nunes e a prima Iolanda, também, todas não mais presente
entre nós, pelo apoio em momentos difíceis, principalmente quando aqui cheguei,
vindo do Interior do Estado e fui habitar com meus avós maternos, à Rua Alcindo
Cacela 754, quase esquina de Antonio Barreto e, a Lucíola de modo especial ao
cuidar de meus pertences pessoais.
Aos meus seis irmãos, Antonia
Maria – também em outra dimensão, Roberto Nelson, Maria do Céu, Antonio Tadeu –
não presente na terra -, Marcos Nisomar e Luis Sinval, que ao ficarem no
interior com meus pais, por certo o pouco que me era dado para transporte aqui,
pode ter-lhes faltado lá, pela paciência e compreensão, muito obrigado.
Aos meus professores e, de modo
especial a minha professora de primário que me iniciou ministrando aula de
dissertação, olhando uma figura, uma paisagem e descrever o que se via, e até os
“mestre” da Escola Industrial de Belém, que carinhosamente denominávamos
de EIB.
E aqui, abro um registro especial,
ao melhor amigo que convivi e que, também já não está entre nós.
Aceitava-me com minhas virtudes e meus
defeitos e principalmente pela contundência da expressão de minhas convicções,
o inesquecível Dario Cardoso da Silva, com muito aprendi, tomando conhecimento
de sua trajetória de moleque órfão de pai e mãe aos 12 anos mas que, por seus
meios, inteligência, discernimento e muito trabalho, galgou degraus,
significativos no espaço social desta Cidade e promoveu todas as condições que
sua prole não tivessem que transpor os obstáculos que ele transpôs nessa
corrida da vida. A Rosi sua viúva e os filhos que porventura venham tomar
ciência deste registro, sabem que o Dario foi um herói e lógico, como ser
humano um herói como tal, mas motivo de orgulho para quem com ele conviveu e
tenho orgulho de o ter tido como meu melhor amigo e, tenho pleito de gratidão
pelo que me proporcionou economicamente ao acreditar em mim. Grato eternamente.
.
Também não posso e nem devo
esquecer o Jornalista e Cronista João Malato, que foi quem me iniciou na
publicação jornalística, mesmo sem ser eu jornalista, conforme se pode
constatar com a primeira carta tornada público em sua coluna no Jornal O
Liberal e aqui publicada.
E, não poderia esquecer dos meus
colegas de ginásio, principalmente os da turma “A” e “B”, alguns dos quais já
partiram daqui e que, naquela época acreditaram em mim, escolheram-me como
representante de turma e depois me elegeram Presidente do Grêmio Ginásio
Industrial Getulio Vargas, por dois anos.
À colônia portuguesa radicada em
Belém e, em especial os que fazem o Grêmio Literário e Recreativo Português,
com registro também as outras Entidades associativas, os quais acreditaram em
nosso trabalho diretivo, como um dos diretores no triênio 95/97 e, em função do
respeito e da consideração que nos dedicam.
Aos meus companheiros de final de
semana, com os quais exerço meu lazer, desanuviando as tensões da semana, em
sucessivas partidas de dominó e conversas fiadas.
Aos colegas que diariamente
convivem comigo e, muitas das vezes se vêem envolvidos pela áurea de
aborrecimento e mau humor que me envolvem e que eles não são responsáveis.
A equipe do cirurgião cárdio
vascular Dionísio Bentes, composta pelos cardiologistas Alexandre Benchimol,
William Camargo e Muhamed e, mui especialmente ao cardiologista Jacob Gabbay e
o corpo de enfermagem, fisioterapeuta,
corpo clinico e administrativo do INCOR, que até há alguns, funciona na
Av Gentil Bittencourt e que nas duas vezes em que lá estive, foram os
responsáveis pela minha permanência aqui, dando-me oportunidade de eu mesmo
executar a feitura deste projeto, acrescentando anos de sobrevida para mim, ao
consertarem com o implante de uma prótese de válvula aórtica meu coração.
É relevante que aqui também eu
mencione, o amigo José Maria de Souza Barros, grande e competente cirurgião
plástico, que foi quem em algum momento, sugeriu este projeto em livro, com a
seguinte interrogação: por que não colocas tuas crônicas num livro? Aí foi
lançada a semente desse projeto, que hoje se torna uma realidade não em livro,
óbvio mas, quem sabe logo mais sim..
A vida tem um principio e assim um
fim. Todos são importantes! Mas no meu caso, a parte final também é importantíssima, pois aqui se resume minha
referência de vida, desde a década de 1970, quando encontrei nesta caminhada a amiga, a companheira, a confidente, a amante, a esposa, a enfermeira
e até mesmo em alguns momentos a antagonista, com quem efetivamente se briga e, no resumo a magistralmente a mãe de meus filhos Edmundo
Lúcio Flores Reis e Hellen Patrícia Flores Reis, os quais ela educou, pois
muito mais perto diariamente, em dois
cidadãos de bem, sem vícios e sem envolvimentos com os códigos
penais.
Um dos objetivos, biologicamente
falando, do ser humano aqui é, preservar o “Homo sapiens”. Em relação a mim,
isto também foi concretizado, quando meu filho encontrou a Luciene Luiza
Pereira e nos deram três netas a Amanda, a Lívia, a Rebeca e sei também que
temos um neto.
E, para finalizar, nada disso
seria ou teria sido factível, se não houvesse a vontade e a bênção de Deus, que
nos iluminou nos orientou e permitiu que deixássemos este testemunho, que
esperamos sirva utilmente a humanidade. Obrigado Senhor! Sempre!
Lúcio Reis
Belém do Pará
03/12/2013

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