Mineiro/Paraense - Alerta às Mudanças

As bolsas e o rojão

A Sra Marilene Mendonça, mãe de Caio Silva de Souza, suspeito de acender o rojão que feriu e matou o cinegrafista da BAND, Santiago Ilidio Andrade, a Miruna, filha do Genoino e a esposa do Henrique Pizzolato e, outros mais, o que essas pessoas tem em comum? Um bandido nas suas relações pessoais mas que, para eles, cada um é monge em clausura, que se alimenta de gafanhoto e vive fazendo adoração ao sol, a luz e as estrelas e, entoando cânticos de louvores.

A mãe candidamente afirma que o filho soltou o explosivo para fazer barulho na manifestação no Rio e agora alega ter sido um acidente e ainda segundo ela, ele não se apresentou pois não tem dinheiro para pagar advogado.

Um acidente! Entendo eu assim: “Ele caminhava despreocupadamente pela avenida, de repente alguém perguntou para ele, tem fósforos ai, diz ele tenho. Então acende aqui meu cigarro e ele com toda boa vontade riscou o fósforo e quando se deu conta, o cinegrafista estava ferido e então ele escafedeu-se, pois viu que o cigarro tinha um poder de destruição mortífera”. E o pior o cidadão atingido não era ameaça a ação do protesto, pois não era policial ou semelhante.

Ora D Marilene seu filho não é criança! Quando viu a porcaria que fez o crime que cometeu, logo soube e teve o discernimento de achar a rota para fuga e além do mais, quem não tem ascaris – lombriga – no intestino não precisar tomar vermífugo. Quem não teme se apresenta a autoridade, se explica e se justifica e prova ser inocente.

Mas, não se preocupe, pois seu gesto maternal é compreensível e a Sra não é a única, pois a filha do Genuino, também crê piamente que o pai nada fez de anormal e que, ainda não é santo, porque está entre nós.

A esposa do Pizzolato também não vê no marido um corrupto e bandido condenado, apesar dos documentos falsos e um rosário de crimes e que, ele ratifica ao fugir, assim como fez seu filho. É inerente do bandido empreender  fuga, negar peremptoriamente, até por isso mesmo, ele é bandido.

Os outros bandidos condenados e fazendo estágio na Papuda e em cárceres de outros estados, também se dizem inocentes, nada fizeram e nem deram razão portanto, para um longo processo e no qual acreditavam piamente que depois zombariam da sociedade em função da impunidade que campeia no Brasil. Bandido é assim e, no resto do mundo também.  

Segundo a reportagem no Portal da UOL Noticias COTIDIANO o jovem que empreendia fuga para Ipu (CE) foi convencido a não seguir viagem e desceu em Feira de Santana e, conforme declara o advogado Jonas Tadeu que representou Caio ele é jovem miserável financeiramente, de baixo discernimento, com ideias de uma sociedade melhor. Aqui sugiro, pergunte Dr a ele em que ele votou?

Pelo visto, eis aí a característica do eleitorado brasileiro em grande proporção de baixo discernimento e aí, para esse eleitor, entra o soltar o rojão governamental estatal aceso no cartão das bolsas assistências e explodindo a auto estima e a liberdade individual desses miseráveis cidadãos e que, com o titulo eleitoral na mão, por sua vez, joga aceso como rojão, na cabeça da sociedade que produz centenas de políticos corruptos saídos das urnas e que, dizimam o erário em beneficio pessoal em casos semelhantes ao mensalão, pois todo os dias há noticia de corrupção no Brasil.

Se ao invés do estado patrocinar a acomodação ofertando bolsas, incentivasse o estudo e a formação de cidadãos livres e independentes pelo saber, não teríamos fatos dessa natureza e um jovem com essa idade e sem discernimento, segundo o causídico da questão.

E vejam também que o político brasileiro não se dá conta da responsabilidade dele nesse tipo de episódio, pois segundo circula num site de relacionamento, o Deputado Rogerio Medina, capixaba (PMDB) sugeriu cota de 10% das vagas em concurso público no Espirito Santo para evangélicos.

Lê-se uma noticia dessa e fica complicado de crer ser verdade. Será que o cérebro dos evangélicos não é normal? Será que seus neurônios não tem capacidade de estudar, aprender e se classificar no certame? Será que, pelo fato de ser evangélico sofre de alguma situação de dependência que necessite a intervenção do estado? Em sã conciência e do lado de cá, o que se deduz é que o deputado não tem o mínimo de noção de que é ser parlamentar, pois só não vê quem não quer ser uma vergonha e um ato preconceituoso.

Mas, não se pode negar que ele objetiva o amanhã, pois um evangélico desempregado e portanto sem contra cheque, implica em dizimo zero mas,empregado, receita garantida. Ou há outra conclusão?

Nosso País, pelos fatos que testemunhamos a cada dia, caminha a passos largos para mergulhar na escuridão! De que? De todos os procedimentos e relacionamentos sociais, pois ninguém respeita ninguém e nenhuma instituição e o viver passou a ser o mesmo que soprar uma vela acesa de aniversário.

Lúcio Reis

Em 12/02/2014

Belém do Pará