segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Democracia é assim!

Na democracia um perde e o outro ganha mas, quem fica ou não com o cetro da vitória não é nenhum dos candidatos e sim,  o povo, posto que o poder emana dele e deve em seu nome e em prol do mesmo ser exercido e que, em resumo é quem deve ganhar sempre.
No entanto, há que se convir que o povo a constituir uma sociedade livre, é imprescindível que livre seja na plenitude de sua cidadania e, para que isso seja uma realidade inarredável é necessário que o estado por seus governantes seja de que matiz partidário for, cumpra as suas obrigações definidas na Carta Magna e, lamentável e infelizmente, ainda não é o caso do nosso País que, em pleno século XXI abriga considerável parcela do povo humilde que, sequer tem água potável ao consumo e muito menos um "abcd" que lhe proporcione meios de interpretar um texto e muitos menos ainda um discurso proferido por viciados em erário e, essa plataforma de ignorância exerce a obrigação da escolha via urna e sufrágio universal e, se tornam presas fáceis das mentiras e promessas que só atenderão precariamente o roncar da fome estomacal.
Sem preconceito algum, o mapa colorido que se pintou sobre os limites do Território Nacional, com as duas cores que concorreram no segundo turno, e portanto, saídas das urnas, definem bem e atestam sem sombra de equivoco de interpretação a assertiva retro mencionada.
A rigor, não importa que cor passe a administrar e governar o Brasil! O que interessa e que deve ser a raiz da questão o alvo da caneta a governar, seja o povo, não com doação de benesses que o deixam marcar passo, sem perspectiva de crescimento pessoal e portanto, presa fácil nas mãos inescrupulosas. O que há que ser realizado, principalmente no aspecto da educação, em prol de cada um e no todo, é colocar a disposição de todos uma educação de qualidade tanto para o corpo discente quanto docente e que, abra do cidadão em formação, a mente e a façam vislumbrar e objetivar o alcançar mundos mais, muito mais amplos e dessa maneira, viva e exerça na plenitude sua liberdade.
Mas ha que se ressalvar que, quando um dos pretendentes já se apresenta com o carimbo de que suas mãos não estão limpas e processos contra si, já tramitam judiciários a fora, aí, é preferível deixar como está.
E quando a alternância no poder deixa de ser o cerne da questão e passa a vigorar a intenção de se perpetuar no mando, por certo a sociedade passa a ser vitima e o sofrer será conseqüência certa. Torço que esta não se abata sobre o Brasil.

Lúcio Reis

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