Mineiro/Paraense - Alerta às Mudanças

Porque voto contra o PT

Recebi em um de meus blog, matéria de um digno amigo virtual, apresentando e elencando comparativamente uma variedade de ações corruptas patrocinadas pelo PSDB, inclusive com o beneplácito do candidato da sigla quando governador de Minas Gerais e ora em disputa eleitoral com a Presidente a reeleição Dilma, pela legenda do PT.

O prezado autor do artigo, publicado num determinado site, volta no tempo e registra fatos e ações à época do governo FHC, como reeleição e tantas outras causuísticas e dignas de condenações para uma democracia, inclusive o mensalão mineiro. Concluí, salvo engano de interpretação, que ele não votará no 45 e como na outra escolha o número é o 13, arrisco e suponho que Dilma será sua cédula a digitar na urna.

Gostei de seu posicionamento, pois foi o mesmo embasado em fatos incontestes, pois de conhecimento público,  logo reais e o uso do livre arbítrio e o direito constitucional que todos dispomos, empregado livremente e com responsabilidade no que se refere ao opinar e expor suas interpretações e uso livre do usar o seu sufrágio o que, só reforçou a minha opção como abaixo registrarei.

Em minha resposta a ele, lógico, pois para mim é uma satisfação ser lido e, como não sou o dono da verdade, posso e devo, por quem assim o desejar, ser contestado, discordado e, quando feito dentro do respeito, compete-me como liberal democrata que me entendo, dar uma satisfação ao leitor amigo ou não e, a priori iniciar pelo agradecimento de ter sido lido, posto que assim dita e boa educação.

E foi agradecendo seu posicionamento que ratifiquei que votarei contra o 13 e por conseqüência no 45 e porquê?

Meu argumento foi o seguinte: sou obrigado a votar, pois essa história de que votar é um direito, é balela, pois direito cada um tem a livre escolha de exercer ou não e nada lhe ocorrerá como punição, inclusive pecuniária e, em relação ao não votar, as penalizações são decorrentes e, esse fato foi meu primeiro contra argumento. E como se pode constatar no primeiro turno, a abstinência foi em percentuais enormes. Ou seja, o brasileiro repudia a qualidade do político nacional.

Na segunda razão, digo que em nossa política, a título de exemplo, tenho ou nos são apresentados para escolha um corrupto, um ladrão, um pedófilo e o voto nulo e assim, que opção coerente e obvia depois da abstenção, vou votar nulo, pois não posso escolher alguém com desvio de conduta e de caracter para me representar. Por isso inclusive, se faz necessário que o voto passe a ser opcional.

E por fim, apesar de que o PT se mostrou e comprovou ser PHD em corrupção e abrangente e, aí estão os depoimentos do Paulo Roberto Costa e do doleiro Yousseff, a comprovar que grande parcela de políticos com mandato participou como beneficiária do fruto de ações criminosas e que meteram a mão no erário e, por via de conseqüência transforma o mensalão do PSDB e do PT em brincadeira de amadores.

Mas a mais séria e grande questão para que eu não vote no 13, não é a expressiva corrupção e, vem ou está no que o PT, Lula, Dilma e outros da sigla, deixaram bem claro no decorrer do Fórum de São Paulo e que é, nada mais, nada menos do que o pretender implantar em nosso País regime que nos tolherá o direito constitucional de opinar, criticar e discordar, expressar o pensar e farão de nossa sociedade, um povo amordaçado e portadores de vendas a nos encobrir a visão para os desmandos perpetuados, assim como ocorre em Cuba e semelhantes.

E como isso será possível? Dilma e portanto PT mais 4 anos, e em seguida mais 8 via outra cara e, com essa matemática de mais uma dúzia de mandatos no poder, será o suficiente para alterar constituição e quando despertarmos o regime atual estará mudado e a ditadura instalada e contando com os aplausos dos portadores de bolsas assistências, que funcionarão como avalizadores do regime.

Portanto, que o cartão vermelho da democracia lhe seja apresentado agora no dia 26 de outubro, sem alarde e livremente.

Por isso voto contra o 13 e óbvio no 45. Será ruim, pior que está? Não sei! Mas com certeza, prosseguiremos com nossa liberdade de poder espernear.

Lúcio Reis

Em 15/10/14.