Bandido e Covarde, Foge!
O malfeitor, o corrupto
ativo e passivo e no resumo o bandido, posto que agressor de dispositivos
legais e dos princípios sociais que norteiam as relações entre indivíduos de uma
sociedade, instituições e outros ambientes tantos mais por aqui e por ali, que
compõem esse mosaico e, quando são descobertos, apanhados e que percebem e
sentem o aproximar dos ditames dos códigos e a ação coercitiva e punitiva do
estado, então o mesmo que também encarna o perfeito covarde, empreende fuga
quer física ou pelo não assumir o delito cometido, ou inventando ações onde
pretende se transformar em vitima.
E assim, foge, ora
negando cinicamente o que dissera sem saber estar sendo gravado, ou não assume
o delito que praticará e que, até então tudo narrava como o feito mais
inteligente pelo corrupto que não dá a mínima para a desgraça conseqüente de
seus irresponsáveis e desonestos atos e, até mesmo como que seus comportamentos
ilegais fossem razão do recebimento de troféus! E ora foge literalmente
correndo em via pública, como o mais asqueroso meliante que acabará de ceifar
covardemente a vida de um cidadão de bem e, ora negando o inegável.
Estamos no inicio de um
novo ano mas, lamentavelmente não se consegue, mesmo nos embuindo do mais alto
poder ou sentimento de otimismo acreditar que algo vai mudar por aqui e a prova
indiscutível dessa conclusiva realidade foi mostrada à sociedade brasileira e
ao mundo, no programa Fantástico – aqui Tv Liberal – da Rede Globo, no domingo
dia 04 do corrente, quando a emissora levou ao ar a ação das quadrilhas, com o
envolvimento e participação de profissionais da área da saúde e as intervenções
cirúrgicas para implante de próteses.
Os componentes das
quadrilhas vem e tem em mente que o paciente seja um boneco de pano ou fantoche
e no qual será colocada, retirada, recolada uma peça – próteses – e que assim,
lhe proporcionará em percentuais astronômicos os índices do custo e de lucro e
que, se o paciente irá sofrer ou vir a óbito, isso é de só menos relevância,
pois para eles são $$ nas contas ou nos seus bolsos é que o vale é o que conta.
Infelizmente não será o
último caso que tomaremos ciência, pois a esta altura, possivelmente, outras
quadrilhas estão em plena operação e a crença na impunidade é a caldeira que
produz a energia para as bandidas ações.
O que se constata ao
longo dos anos é que, a lentidão da justiça e os dispositivos legais que
ensejam os procedimentos procrastinadores, dão o suporte, o oxigênio para que
processos transitem ao longo de décadas e muitos são arquivados por decurso de
prazo, criando o concreto entendimento e conclusão de que no Brasil o crime
compensa e o usufruir do fruto do desvio é ostensivamente mostrado, pois também
ninguém devolve o que conseguiu ilegal e imoralmente.
Lúcio Reis
Em 05/01/2015
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