quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Não houve perda ou baixa! Uma crônica para o amanhã!

Há alguns dias escrevi  matérias as quais encimei com os título: Ser Magoado e Marionetes! Pois havia histórias que estavam sendo contadas e seu epilogo ainda não se avizinhava e de certa forma era uma incógnita a ser apresentada ou descoberta oportunamente.
Hoje retorno a esta lide, a de escrever, após algumas semanas de inércia, em função de problemas a serem administrados e providencias ou soluções a serem movimentadas no tabuleiro das observações e posteriormente serem empregadas nos furons da sociedade brasileira.
Ante fatos ocorridos e havidos, retorno mais fortalecido, pois a vida ministrou-me algumas aulas e lições, as quais jamais imaginei que,  por situações semelhantes viesse a passar e conviver e, delas colhi ensinamentos relevantes e assim o meu ser cresceu e se robusteceu, nesse período em que estive a freqüentar essas salas de aula.
Em primeiro veio-me na lembrança o dito popular que diz: de onde menos se espera, de lá é que vem! E sem dúvida essa sentença é verdadeira e creio que muitos já a sentiram na pele o efeito da mesma e que, havemos de convir, é bem doloroso.
E no caso real, o que veio de lá? Traição, covardia, mentira, frouxidão e todas as qualificações ou qualidades que tem condições de mostrar e pintar ao vivo e a cores a personalidade e o caracter de seres humanos, os quais a vida lhes deu a oportunidade de também transitarem por este vale de lágrimas.
Com essa lição, vem o termo comparativo com o irracional, como por exemplo: o cão hidrófobo ou a serpente peçonhenta e até mesmo o escorpião, posto que, destes, qualquer ser humano com bom senso  evita, se afasta automaticamente em função do instinto de preservação da espécie, sabedor do mal  que eles podem lhe causar, posto que a natureza lhes outorgou serem peçonhentos dos dois últimos.
Porém o ente humano, dito racional, camufla, esconde em seu âmago, - mesmo que anos após anos, mostre na face o sorriso cordial ou gestos de bondade e atitudes fraternais -, o pior dos venenos que se pode imaginar, pois ele não é inoculado na corrente sanguinea mas, na corrente dos sentimentos e das emoções.
E quando se percebe que foi agredido que o veneno foi destilado? Na ocasião em que você apenas, e tão somente espera ouvir das, até então amizades, o som da verdade a sentença da sinceridade ante um fato real e absolutamente testemunhado e o que, é mais grave, conseqüência de informes, mexericos e relatos de fatos pelo interlocutor da até então fraterna amizade.
Mas, o que mais choca ou intriga sobremaneira é que, mesmo a despeito de toda a ação do tegirversar ou do borrar a imagem real da verdade, há na cabeça frágil e medíocre o entendimento de que nada de anormal ou mal está sendo perpetrado e assim, ainda se ouve a sentença: não querer  prejudicar. Fica tal como um estúpido que não consegue entender o que sua irrresponsabilidade cria e a todos mostra.
No entanto, a realidade já se mostrava previamente, pois como supor que alguém seria capaz de um gesto nobre ou de comportamento elevado, se esse mesmo ente dá vida e força para a corrupção, para criminalidade, para o tráfico de drogas, posto que freqüente consumidor do produtos piratas, comercializados aqui, ali e em qualquer lugar ou esquina. Mas, a pose é do pico da pirâmide mas as atitudes são dos miseráveis da base da pirâmide social.
Sem dúvida que tudo isso se vê e percebe mas, respeita-se, mesmo que se discorde, pois ninguém é o dono da verdade e numa democracia é o respeito a cerca do semelhante deve ser respeitada, pois não podemos olvidar o que diz: o direito de um termina, onde começa o do outro.
Mas, é bem verdade, não se pode abandonar da lição, o capitulo que comprova que, a amizade sincera leva a credibilidade e esta, em muitos casos tolhe a visão e embaralha o discernimento, pois conviver com seres que se dão bem e aplaudem o estelionatário, aquele que passa o outro para trás e tira proveito financeiro de uma situação e convívio social, alimentam os desvios de condutas comprando produtos desviados de algum comercio, por certo, só quando o comportamento desse ente lhe atinge é que vem o efetivo abrir dos olhos, o analisar condutas mais profundamente e comportamentos sujos e concluir: estava convivendo num serpentário e não me dei conta.
Todos vimos e já assistimos reiteradas vezes a imprensa informar sobre a dificuldade que a policia enfrenta para elucidar os mais  variados tipos de crime, em função da lei do silencio que rege o comportamento entre pessoas da periferia e mais próximos ao ambiente da violência.
Porém, essa mesma lei do silêncio, é  igualzinha e, no entanto, pior, há nos meios sociais ditos ou qualificados como elite e com as desculpas mais covardes: pressão arterial alta, taxa de glicemia elevada, vou viajar, teor etílico alto e portanto embriaguez alcoólica e, asssim por diante. A diferença entre a primeira camada social é que esta, simplesmente diz: não vi e nem ouvi nada!
Por isso, é ante toda essa realidade, a estratégia aconselhada e mais apropriada é o estancar, o parar, pois quando do outro lado da trincheira a mentira está bem armada e municiada com o falso testemunho e a deusa Thêmis não está disposta a retirar a venda e deixar o prato de sua balança mostrar quem fala a verdade e quem joga com a mentira, então a opção do não prosseguir é a mais acertada e dessa maneira, recolha-se a artilharia, retroceda com sua infantaria, posto que ali adiante pode haver um fosso de estaca panche e sua integridade ficará arruinada e dessa maneira levante, içe a bandeira branca.
O exercer na plenitude a cidadania, é razão de amor e respeito próprio. O trair, e a covardia a história já mostra o quão é danoso e olhe que Judas até hoje é malhado. Mas, sabemos há olhos e mentes que, não estão nem um pouco preocupados com o amanhã, mesmo tendo plantado no hoje sua prole e ao lado dela, os comportamentos incompatíveis com o bem comum e com a seriedade social.
E por fim, a realidade mostra que o rol de antogonistas ante o seu comportamento social responsável, só faz crescer, pois do lado de cá sua personalidade e o seu caracter passa a nutrir, alimentar sentimentos de dó, pena, ante rasteiros seres do lado de lá.
E assim, a bem da verdade, ao se retirar do combate, tem-se a convicção de que seus algozes são e estão vencidos, pois não conseguiu arranhar a integridade de seu moral do retirado, enquanto eles, pobres prosseguirão.
Lúcio Reis



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