Catastrofes do amanhã
Nosso País, mostram os fatos, é uma
sucessão de catástrofes e, diferentemente de outros países, a maioria não tem
relação ou é consequência do “aborrecimento ou mau humor” da natureza mas sim,
da imperícia, negligência, incompetência e absoluta falta de zêlo no executar o
metier abraçado.
Tomando como referência o trecho da
ciclovia Tim Maia no Rio de Janeiro, agora em abril e que não resistiu a
lavagem por uma onda do mar, apesar de ter sido inaugurada há três meses; e
mais ainda na Cidade Maravilhosa o descarrilhamento do bondinho de Santa Tereza
já há alguns meses e também, algumas sucessivas explosões de bueiros que
feriram muitos e inclusive turista e, saindo da Cidade Maravilhosa e indo para
Mariana em Minas Gerais, o rompimento da represa ou barragem da San Marco,
todas tendo em comum ou, são provenientes da irresponsabilidade administrativa
operacional e de execução de quem com os fatos tem ou teve relação direta ou
não.
Quando se busca, na condição de leigo, uma
origem para tantos erros brutais, várias, várias vem a tona, a começar nos bancos escolares,
pois é de conhecimento de todos que o ensino brasileiro há muito vem, vai e
está muito mal. O pior é quando o aluno de 3º grau, cursando o último período e
estando prestes a colocar a mão no canudo de papel – seu diploma ou certificado
de conclusão -, usa de métodos condenáveis morais e profissionais – a cola –
para conseguir nota elevada e a aprovação. E o pior também, em franco e ostensivo desrespeito a autoridade do mestre em sala.
Esses métodos irresponsáveis e sujos, que
ensejarão a péssima formação de um profissional sem conhecimento de seu metier, não
é privilégio de uma determinada profissão mas, a priori, de todas e então,
ciclovias desabam, leite e injetado na veia do paciente hospitalar, médico
amputa a perna esquerda quando dveria ser a direita, motoristas avançam sinais
de trânsito e matam, prédios desabam em função entre muitas causas, e até pelo
vazamento na tubulação de gas e etc… etc…
O pior, depois da desgraça instalada,
consumada e vidas ceifadas, é hora do jogo de esquiva, de empurra, empurra e o
que não poderia ser diverso, pois se o profissional não teve a hombridade, a
seriedade, a ética e usando desvio de conduta para alcançar a formação, não
seria depois, ante a consequência criminosa de sua imperícia ou incapacitação, que assumiria sua responsabilidade
e assim tornando-se réu confesso.
O Brasil ainda viverá e passará por mais
outras desgraças promovidas pela covarde e inútil mão de obra do cidadão brasileiro, executada
pelos interesses políticos partidários, e quem sabe em breve ocasião, pois ainda está distante no tempo em que
no subconsciente nacional será implantado a seriedade coletiva e o entendimento
de que ser responsável e sério, não é
nenhum favor mas sim, um dever.
Lúcio Reis
Belém, Pa – Brasil
23/04/2016.
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