segunda-feira, 30 de maio de 2016

Família, Educação e a Destruição
Como busco inteirar-me diariamente via noticiário do que ocorre no Brasil e até no mundo e, dispondo do meu direito democrático de opinar construtivamente, deliberei, a luz do que é público, posicionar-me, tendo como foco o estupro ocorrido no Rio de Janeiro e cuja vitima é uma menina de 16 anos.
Há muito que nossa sociedade vem destruindo os valores éticos e morais, a base da legalidade, do respeito entre pessoas e principalmente para com os mais velhos, e de maneira contundente, a total destruição da autoridade do professor em sala de aula e, mesmo a despeito dos gravíssimos comportamentos dos jovens alunos ou não tão  jovens, nenhuma punição é aplicada e para agravar o caos, pais ou responsáveis ainda são coniventes pela omissão com o mal feito da criança ou do jovem, ou até mesmo os apoiam. Pois em muitos casos se acham no direito de irem tomar satisfações com o educador na escola.
E como em cadeia o quebrar da moralidade, da autoridade se concretiza dia apos dia e como efeito a bagunça e a anarquia segue se instalando nos relacionamentos interpessoais.
Para dar um norte a grave situação, la atrás, há mais e duas décadas, foi implantado o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente -  e portanto, quando essa jovem, que hoje está em evidencia no noticiário policial nasceu, o ECA já estava em plena vigência. O que evidência, portanto, que esse Estatuto, nada ou muito pouco foi capaz de fazer em prol do menor.
Em relação a essa jovem e, pelo que se ouviu em sua entrevista a canais de TV, para quem tem apenas 16 anos, mostrou-se ou comportou-se perante a autoridade policial com bastante desenvoltura, posto que, como ela mesmo disse: em determinado momento não mais respondeu as perguntas da autoridade policial. Logo, não é tão bobinha.
Quantas vezes é mostrado à sociedade, cinco ou mais crianças em bando entrando e assaltando lojas e transeuntes em cidades de grande porte ou não. E os pais e responsáveis por elas, onde estão e o que o estado fez em relação a esses adultos que a principio são os que detem a guarda delas?
Além desses pequenos delitos, o noticiário é farto em mostrar sobre a presença de menores de idade na cena do crime como protagonistas de latrocídio e também dos mais variados crimes e, formando em quadrilhas de delinquentes criminosos.
No caso da jovem, segundo noticiado teve seu filho aos 13 anos de idade e, como foi dito ainda, ela voltou ao morro, depois de ter sido estuprada e falou com o chefe do tráfico, do que se deduz que sua residência e domicilio seja em outro local. E que até então, nem os familiares tinham ciência do crime cometido contra ela.
De ante mão devo registrar, discordar integral e peremptoriamente com o estupro e no caso, como foram vários o que, no linguajar popular é denominado de curra, ou sexo grupal, aí mesmo é que é condenável e abominável. E assim estou fazendo uma analise dos passos do ontem, dos mais recentes e dos atuais e possivelmente para onde iremos.
Mas há que se olhar alguns aspectos e entre eles, o seguinte: a responsabilidade pela vida no dia a dia de jovens de menor idade, não é dos pais? E olhando o que já ocorreu na vida dela, por exemplo, quando engravidou aos 13 anos de idade, será que o coito ocorreu na sala de estar de seu lar e na presença dos pais? E assim essa realidade indica que ela não encontrou nenhuma barreira familiar em termos de ordem, zelo, educação e disciplina.
E por isso e assim, seus pais e ou familiares e responsáveis, falharam na condução da criação e educação dela e muito mais ainda, os pais dos homens que a estupraram.
Por isso até, fica estranho e interrogativo a jovem comparecer ao hospital, agora acompanhada da mãe, conforme foto mostrada no noticiário.
De toda essa cruel e horripilante realidade, o que se constata também é a falência do estado, pois as entidades criadas para reeducar o jovem agressor e descumpridor do que é legal, fracassaram e não se vê resultados positivos mas sim, de crueldade tamanha como essa.
É imperativo que nessa analise, observemos que a jovem saiu de sua casa num dia e até a manhã do dia seguinte ainda estava ausente no lar. E os pais? O que fizeram? Pelo visto nada! E por que? Porque isso já era normal. E, circunstancialmente esse deve ser o proceder em milhares de lares Brasil a fora.
Quando nos referimos a falência do estado e das autoridades nacionais, é necessário que registremos lembrando o teor da gravação, na qual o ex presidente Lula em dialogo com outra autoridade e se referindo a ação da policia federal à casa de uma senhora logo cedo e quando ela ainda dormia, disse que para ela aquilo seria uma bênção de Deus, posto que a mesma é solteira. E acharam graça como que se uma grande e inteligente  piada.
Nossa Nação está falida moralmente. Nossas autoridades e ex autoridades, mesmo a despeito de já serem octogenários, não criaram vergonha na cara e prosseguem envolvidas em atos condenáveis, imorais e apenas mostrando-se como péssimos exemplos para quem está em formação.
Por isso e por tudo isso, ainda seremos testemunhas de atos dessa qualidade, posto que o ar que respiramos no Brasil, é altamente poluído imoral e eticamente, enquanto que a instituição família foi arrasada pelos desmandos praticados nas cúpulas das instituições republicanas.
Tem conserto? Tem! Não reconduzirmos aos poderes da Nação os que lá tem assento e, já podemos iniciar agora em outubro nas eleições municipais.
Lúcio Reis
Belém-Pa. Brasil. Em 30/05/2016

  

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