sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Os Tres Patetas
Minha geração e e a de alguns anos antes e outras de anos depois, portanto década de 40,50 e 60, se divertiu muito com as trapalhadas, bobagens e interpretações cômicas e até mesmo inocentes, no cinema, por Larry, Curly e Moe, os três patetas do século XX.
Depois a nível nacional entra em cena e com nossas cores, o Didi, Mussum, Zacarias e Dede como os trapalhões e fizeram crianças sorrirem, também com cenas de patetice e comicidade.
E eis que entramos e vivemos o século XXI, o Rio de Janeiro vem sediar as 31 olimpíadas e então, sem nenhum programação anunciada como circense, surge no cenário das competições mas, nos biombos noturnos e extra acomodações, quatro patetas da era atual, vindos da Terra do Tio Sam: Ryan Lochete, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, sem pintura na cara mas com tocas de nadadores.
Os quatro, depois das lambanças protagonizadas, são tratados pelos organizadores dos Jogos Olímpicos Rio 2016, apenas como garotos que estavam se divertindo e cometeram um erro. Ou seja, como crianças mimadas foram a um festa na casa de uma família amiga e inocentemente defecaram e fizeram pipi na sala e a mãe e o pai nada fizeram e sequer passaram um pito nas crianças e, inicialmente tentaram limpar a sujeira. Mas culpando os anfitriões.
Porém, ante o que a realidade de fatos havidos la fora mostra e, protagonizados por “apenas garotos brasileiros”, os comportamentos dos garotos daqui, lá, não recebem “panos quentes” e nem são amenizados como atos e procedimentos de quem ainda usa fraldas e chupeta.
O que intriga é que o vandalismo, mesmo que o vândalo esteja sob efeito de álcool e o urinar em área externa e portanto, fora da instalação sanitária, não se compatibiliza com quem vem de um berço que recebeu educação em um País tido e havido como de primeiro mundo, cuja orientação escolar é de alto nível. Pois o subconsciente fala mais alto. A não ser que tudo seja tão somente propaganda enganosa.
Fica sim, mais adequado e natural a países em desenvolvimento, parca ou nenhuma educação.
Alem do mau comportamento, e para agravar a situação, o Ryan Lochet, inventa uma versão mentirosa, forja situação inverosímil para se mostrarem como anjos e, enlamear mais ainda o nome de nossa sociedade e queimar mais ainda osso filme.
O erro dele foi subestimar nossas autoridades policiais, acostumadas a tratar com delitos de alta complequecidade e periculosidade.
E como foi testemunhado, a jornalista de jornal do País dos “meninos”, não esperou a versão do lado de cá, as investigações, precipitada e automaticamente nos apedrejou ante o choro do "bebezinho americano".
Outro grande equivoco deles, foi subestimar o profissionalismo do ladrão brasileiro. O qual cometeram, talvez, por desinformação. Pois quando declararam a imprensa daqui e de la que só foi tirado e levado os 400 dólares e foi deixado com eles, os celulares, os relógios e etc… aí entrou um “rato na tuba”. Garotos, aqui o assaltado fica só de cueca.
O fato é que podem até ser bons competidores no nado e na piscina mas, tem muito a aprender a inventar e criar alibis e versões para convencer, seja por qual razão for, pois do contrário vai ser sempre assim: vão nadar, nadar e morrerão na praia, na beira.
Lúcio Reis
Belém-Pa. Brasil
Em 19/08/2016


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário