quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MA e a Barbárie


O Estado do Maranhão do qual o Sr José Sarney, além de o ter governado e representante político do mesmo por vários anos e hoje é administrado por sua filha Roseana Sarney, foi candidatar-se a senador pelo Estado do Amapá e foi eleito e, portanto, tem domicilio eleitoral no ex território federal, e hoje seu estado de origem, ocupa a mídia nacional e internacional pelos atos de pura barbárie sobre presos sob a custodia daquele Estado e portanto da governadora atual.

As estatísticas apontam que hoube estupro e 60 mortes em 2013 e 2014 iniciou com mais duas, além do que o Estado tem cativo para si péssima qualificação no IDH. Na Vila Sarney vândalos incendiaram ônibus em protestos e a vida de uma menininha acabou na fogueira.
 Na Penitenciária de Pedrinhas a desgraça não tem adjetivação capaz de qualifica-la e o analfabetismo em pleno século XXI ainda lá existe. Pois decapitar humanos é como malhar Judas de papelão em pleno sábado da aleluia.

No entanto, a governadora se preocupa em comprar lagosta, tonelada de camarão, o pai quando para lá se dirigi, pois é mesmo lá que reside e tem domicilio, usa o helicóptero do estado e portanto à conta quem paga é a sociedade ludovicense, para se deslocar até sua ilha e, quando questionado  pelos maribundos de fogo dos jornalistas, se saiu com a mais cândida e simples resposta: faz parte da liturgia do cargo. Ora, na ocasião ele era presidente do senado mas, não fora eleito senador pelo Maranhão e assim, porque o maranhense há que custear suas mordomias e imorais consumos?

A realidade, verdade e a resposta nua e crua, estão postas à quem quiser vê-las mas, a ignorância do povo não lhe abre a visão e assim o mundo terá compuilsoriamente de tomar conhecimento de selvagerias dessa dimensão em função da inoperância e irresponsabilidade do estado pelas pessoas que o administram.
Porém, há uma luz no túnel acesa e no caso dessa matança, a Comissão da Verdade, o Ministro da Justiça e a Ministra dos Direitos Humanos a Sra Maria do Rosário, por certo providencias urgentes tomarão e ela principalmente deverá desfiar um rosário de medidas para preservar os direitos humanos dos apenados que ainda estão vivos sejam garantidos e o que é de direito das famílias dos decapitados sejam concedidos sem embaraços e a Comissão da Verdade já de imediato ira ouvir os responsáveis administrativos e governantes locais e caso tenham responsabilidade sobre esse desfecho, recomendar as medidas cabíveis. Por que se for esperar para daqui há 40 anos, será debalde.

Se assim não for, então não há verdade nessa comissão. Porque a irresponsabilidade dos governantes todos sabem ser uma inconteste verdade.


Lúcio Reis

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