sexta-feira, 14 de março de 2014

 É verdade, somos todos mortais
Alguns até mesmo geniais
Mas, quer queiramos ou não
Temos sim nossos diferenciais
Uns mais sabidos, senões e ladrão
Outros nem tanto e ditos normais
Os espertalhões crápulas e imorais
Abundam as páginas dos jornais
Figuras manjadas nas manchetes policiais
Há sem dúvida as mentes privilegiadas
Usadas para a ciência e curas pesquisadas
De males que atingem pessoas amadas
Há os pobres infelizes que se aventuram
E metem a cara e a outros roubam
Sem cacife e apanhados se "estrepam"
Fazem turismo de repouso gradeado
Olham a lua prateada pensam no namorado
Outros mesmo sem querer observam o rei sol quadrado
Mas, apenas passam uma temporada
Não deixam seus nomes inscritos e nem fazem fama
Apenas nas delegacias, mais um número com algema
Diferente do meliante de pouse e engravatado
Criminoso, sem valor mas sempre homenageado
Que dá autografo e bem paparicado
Vai a julgamento e pela toga nem é incomodado
Entra na história como bandido e réu indiciado
É autuado mas, jamais pelas leis é condenado
Como excelência é tratado e até mesmo bajulado
Tem a seu favor o slogan maligno danado
Rouba mas faz e muitos entendem como ato diferenciado
E fazendo a história dessa maneira
O Brasil amanhã será sim, muito lembrado
Como o País da eterna bandalheira
Onde roubar é ter statu ou apenas ser aloprado
E ser roubado é pertencer ao eleitorado 

Lúcio Reis
Belém do Pará
14/03/2014

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