domingo, 6 de abril de 2014

Rachel, a Liberdade e o R$!

Apesar de que a Constituição Federal Brasileira diz em seu Art 5º - IV: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; e, diz mais no inciso IX do mesmo art: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação (grifamos), independente de censura ou licença. O que se testemunha, porém, no caso da Rachel Sheherazade, ancora e comentarista do jornal do SBT – grupo de comunicação Silvio Santos – foi ela ter sido retirada do ar, em função de seu posicionamento e opinião ante o fato de um bandido ter sido amarrado pelo povo a um poste em via pública e assim a emissora sofreu pressão por parte de comissões parlamentares sob a ameaça da perda de de mais de R$150 milhões em verbas publicitárias governamentais. E isso é ou não é censura?

O informe acima esta publicado em matéria no Portal da UOL entretenimento – celebridade do Ricardo Feltrin em 05/04/14 e portanto de conhecimento público.

A Procuradoria Geral da República procede investigação sobre o SBT por suposta apologia ao crime. Apenas um questionamento: quando o poder legislativo não regulamenta a Constituição,  quando vota aprovando benefícios exorbitantes e descabidos em prol de seus componentes e em detrimento da massa mais humilde e que sequer tem uma aspirina para dor de cabeça, não seria esse proceder com outra roupagem apologia ao crime? Por ausência de meios de cura? Pois o caixa de onde sai o erário é o mesmo para a Nação e assim para o povo que a constitui e forma sempre há falta.

Ora! Só não viu quem não quis que o posicionamento da Rachel foi apoiado e ratificado por percentual considerável da sociedade que ao final é a única vitima nas mãos da delinquência seja juvenil ou adulta e abundante mas, apenas o cidadão comum e que não tem ao seu dispor carros blindados, escoltas armadas, itens que são disponibilizados aos políticos e a todos os que tem assento em cadeiras nos poderes da república e que ao fim são custeados pelas verbas oriundas dos impostos e das taxas que o contribuinte encaixa ao erário.

O posicionamento e a opinião da jornalista é a mesma do cidadão de bem e trabalhador e ele disse isso nas redes sociais e que, vê cair sobre si a maior e mais pesada carga tributária do planeta e recebe como contra prestação a maciça informação diária de atos de corrupção, malversação do que é de todos, praticados por parlamentares e ou apadrinhados seus para órgãos públicos e sistemáticos desvios de verbas do erário e que refletirão na péssima oferta de segurança pública, saúde, educação e portanto em todos os itens de obrigação do estado e previstos na CF e assim um direito do cidadão. Por que razão essas comissões não tomam ou buscam soluções rigorosas contra o governo maranhense em função do presídio de Pedrinhas? Não seria esse desleixo um tipo de apologia ao crime?

Não se admite e nem se suporta mais testemunhar a delinquência adulta ou não sempre premiada com a impunidade e o cidadão trabalhador tendo sua vida ceifada por ações de bandos ou quadrilhas e que ainda recebem panos quentes de comissões de direitos humanos ou afins. Ninguem aplaude a violência em mão única e nem em mão dupla. O que se objetiva é a harmonia e respeito aos direitos constitucionais para todos sem distinção.

Não obstante o que é visto e a imprensa noticia, o que esses mesmos congressistas já fizeram de pratico e com o objetivo de reverter a situação? Ou eles só são representantes da delinquência? E, como sempre eles estão a defender o errado e só tem em mente se manter no poder, deduz-se que a maioria do eleitorado, matematicamente falando é e está a margem da lei e assim atuam e funcionam como curral eleitoral em prol dos candidatos às suas eleições e reeleições.

E o que mais impressiona no cabeçalho da nota é que ao ser dito haver a possibilidade de perda de mais de R$150 milhões de verbas publicitárias governamentais, da-nos a concluir que a liberdade de expressão existe na letra do artigo da constituição mas, na realidade e na prática ela é paga e por todos nós.

Ninguem em sã consciência seria levado a prática da violência pela opinião da Rachel. A sociedade se vê coagida, encurralada e é agredida a todo instante e naturalmente reage, posto que a toda e qualquer agressão corresponde a uma reação de igual ou maior intensidade.

O poder público com esse gesto cremos, cria mais descrédito e tenta transferir sua irresponsabilidade para a Rachel, usando como "bode expiatório" posto que, como já sabido, ele foi apoiada pela sociedade.
Lúcio Reis
Belém do Pará
06/04/14











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