domingo, 25 de maio de 2014


Alimentando ratos!

A omissão, o silêncio, a acomodação por quem tem responsabilidade pública mas, também de cada cidadão, principalmente quando se trata da proliferação de ratos, são comportamentos tão perniciosos quanto os danos que os roedores promovem à sociedade como um todo e inclusive aqueles que poderiam algo ter feito ou fazer e, nada fizeram, posto que para determinadas catitas não há “queijo” erário que as satisfaça.

Mesmo que fosse apenas um aviso público, já seria um gesto útil, pois quem não acreditasse e não seguisse o alerta, não poderia alegar ignorar, ou eu não sabia, não me disseram nada e que, hoje sabemos serem evasivas cínicas de quem contribuiu para a desgraça desta Nação nos últimos anos.

Os dois parágrafos acima, vieram-me a mente, após ler na íntegra a entrevista que o Tem Cel Alacid da Silva Nunes, concedeu ao Jornalista João Carlos Pereira e tornada público na edição de O Liberal de 25 de maio de 2014.

Nela o ex prefeito, governador e deputado federal, após 50 anos de silencio e, participe das administrações públicas no pós contra golpe de 64, sob as estrelas gemadas do Verde Oliva aqui no Pará e outros e, em outras UF, narra o que segue e que, está publicado com a seguinte redação, que transcrevo: “Um ano e seis meses depois da eleição, Alacid recebeu em seu apartamento a primeira denuncia de que os empresários de onibus estavam sendo pressionados a dar dinheiro para o governador. “Eu fui procurado duas vezes por eles e marquei um almoço com o Jader. Disse a ele o que estava acontecendo, perguntei se era verdade e ele me respondeu assim: ‘Alacid, não se faz política sem dinheiro’. Eu entendi e me afastei dele para sempre”.

Oriundo da lanchonete do Hospital Adventista de Belém, há alguns anos, sacos e sacos pretos de lixo com resíduos sólidos, inclusive resto de alimentos, são de lá trazidos e depositados para coleta, numa lixeira em frente ao imóvel do cidadão que explora ou explorava até há bem pouco tempo, aquela lanchonete. Dei essa informação, a titulo de reclamação à arquiteta responsável pelas obras naquele nosocômio. E esse banquete de sobras faz a festa dos ratos e assim, com bastante alimento a colônia de roedores só aumenta cada vez mais a cada dia e o risco de transmissão de doenças pelo mamífero nocivo direta e proporcionalmente aumenta também, tal como a leptospirose, a raiva e etc...e, o mais vulnerável a essa contaminação e o gari.

No Livro Assassinato de Reputações, o Romeu Tuma Jr, publica tardiamente também, o relacionamento de seu pai Delegado Tuma, à época no DOPS de São Paulo, que tinha como informante o agente com o cognome “Barba” e que todos hoje sabemos se tratar nada mais ou menos do que o Sr Luis Inacio da Silva – Lula – e portanto, usou essa escada de aproximação com o ex delegado e senador, contra seus próprios companheiros e chegou a onde chegou e, sem respaldo de caracter e formação idônea, ofertou à Nação Brasileira os mais indecorosos casos de corrupção e da qual, alguns companheiros seus bem próximos, curtem temporada de "relax" na Papuda em Brasilia.

Como a história e seus registros nos mostram, em relação ao Pará, e pelo avançar do tempo, não foi só o dinheiro dos empresários de ônibus a alavancar a trajetoria política do ex companheiro e amigo do TC Alacid, pois como se sabe o bolso e as contas bancárias do político brasileiro não tem fundo e asssim, quantos e quantos mais empresários contribuíram com valores pecuniários e não obstante essas contribuições o avançar nas verbas da SUDAM, BANPARÁ foram “tsunamis” assim como em outros tantos e tantos casos que hoje compõem os volumes de processos em tramitação no STF.

As sementes que são plantadas hoje, não tenhamos dúvidas, se forem maléficas e receberem regas pelo silêncio e a acomodação dos bons, elas frutificarão e a desgraça de seus frutos e contaminação em suas sombras projetadas pelas ramas das árvores delas crescidas, cobrirá e afetará nocivamente todos os cidadãos, de maneira mais perniciosa os bons.

Por isso, é preferível e para o bem de todos, pecar pelo exagero do que pela omissão.

Lúcio Reis

Belém, Pa, em 25/05/14

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