quinta-feira, 18 de setembro de 2014

CPI e o homem bomba.

    A “bomba” não explodiu, pois o estopim ou grampo ficou preso entre os dentes e não teve competência, força ou poder para detonar o dispositivo e, até mesmo “bombas” como Paulo Roberto Costa, tem e mantem o instinto de preservação da espécie e entes queridos a proteger de seus estilhaços.
     Quando a CPI ora em andamento no Congresso Nacional e que, - marca passo e, apenas gasta inconsequentemente verbas do erário, pois seu resultado ou conclusão em nada virá a contribuir para melhorar a qualidade da face do Poder Legislativo e nem trará algum beneficio à sociedade -, convocou o “homem bomba” saído da Petrobrás, teve mesmo como objetivo, foi saber mais ainda quem tem mais podre a serem somados ao arquivo já existente a alguns membros do poder e, dessa maneira, cada um aumentar e melhorar seu poder de barganha e manter as imoralidades que há anos dão ao Congresso Nacional o título de menor confiabilidade entre os poderes da nossa República.
     A imprensa já tornou público nomes e, nenhum é neófito na pratica de mal feitos e apenas para citar dois nomes que a imprensa trouxe a público, quem não sabe e conhece o passado de Renam Calheiros e Henrique Alves e hoje, o que eles são? Presidente do Senado e da Câmara respectivamente e assim, não reúnem austeridade e seriedade à mudar a face da Instituição Governamental e por isso, quando mais sujo na chefia mais sujeira rola nos gabinetes e corredores da casa.
   É exagero? Não! Basta lembrar que o parlamentar tem suas despesas reembolsadas, com ou sem nota fiscal legal e ninguém fiscaliza, mesmo dos gazeteiros. Ou seja, lá tem mais de 200 políticos com processos tramitando sob o foro privilegiado, criado por eles mesmo e em beneficio indecente dos próprios e há anos, e não há um passo sequer de um deles a mudar a atual realidade.
     Por isso constrange a sociedade de bem deste País, assistir ou tomar ciência pela imprensa que um cidadão com um passado negro de delinqüência, coloque no patamar da desmoralização toda uma comissão, a qual já sabia previamente que seria desmoralizada e que suas perguntas seriam varridas pelo sopro da malandragem e a austeridade da comissão aspirada pelo ar da desmoralização, pois que já é sabido também que, referido questionamentos embutem em suas interrogações os meios de camuflar, escamotear, tergiversar e atuar com o intuito de que nada pretendem investigar, pois como diz a imprensa, são itens formulados por aqueles que estão por detrás das falcatruas.

Lúcio Reis

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