Educação
de ontem e a incompatibilidade com o hoje.
Em
dialogo recente com uma senhora mãe, que recebeu educação e a passou à sua
prole sob os auspícios do respeito aos mais velhos e, mui especialmente o
cultuar os valores morais, concluímos que essa educação se tornou incompatível
com a a realidade do agora.
No
decorrer portanto do dialogo e, ante a realidade nua e crua que a face da
sociedade tomou nas últimas décadas, resumimos que as orientações que ofertamos
aos nossos filhos e filhas e por eles seguidas, os tornaram seres estranhos no
ninho social da liberdade sem limite.
Preocupa-nos
mais ainda o que será ofertado como meio de convívio social aos nossos netos e
netas, pois como o galopante e desenfreado comportamento sem regra e sem limite
avança e cresce, alguns cabelos brancos nos foram acrescentados.
A célula
da sociedade é esmagada ante o peso da permissividade sem fronteira e vendada
aos valores morais de ontem e que hoje, sequer podem ser vistos em algum museu
ou exposição, pois é como se fora um comportamento de algum povo de outra galáxia.
A
orgia, o ficar, eufemismo para uma relação descompromissada e apenas contando
com o conteúdo físico e portanto, nua, despida de qualquer sentimento, em
muitos casos ou na maioria deles, é apenas o combustível para a indústria da
pensão alimentícia judicial.
Por
outro lado, como o sentimento é imprescindível à manutenção de uma relação a
dois a qual, sem dúvida, não é tão fácil, os fatos mostram que mesmo os humanos
saindo da relação hetero e indo buscar satisfação ou plenitude no viver a dois
na relação homoafetiva, ainda sim a sociedade, a humanidade não caminha sob os
holofotes da compreensão, do respeito, da paz e portanto da harmonia e assim,
tudo vira banal manchete nos meios de comunicação o mudar sistemático de parceiro ou parceira.
Pela
realidade do dia a dia, é-nos dado a concluir que, na realidade do respirar, o
ser humano absorve oxigênio e expele gás carbônico bélico, pois sequer consegue
administrar via dialogo de animal superior uma pequena questão no trânsito e
assim, tudo é razão para ações beligerantes, ou seja: matar ou morrer.
Hoje, a
situação é caótica e, como não se percebe nada ou algum movimento que vise
mudanças para melhor, apesar das concentrações de fé promovidas pela mais
diversas denominações, conclui-se que logo, logo um bom dia terá como resposta
um disparo a bala na cara daquele que dirigiu o cumprimento.
Lúcio
Reis
Em
14/11/14
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