MINISTROS
E A RELAÇÃO DO MPF
A
Presidente Dilma em entrevista à imprensa nacional disse que, antes de nomear
os ministros de seu segundo governo, consultaria o Ministério Público Federal
(MPF) para ter ciência se o aspirante a indicação ou pretenso futuro auxiliar
ministerial é portador apenas de curriculum ou se ao invés, detem folha corrida
policial, ou processos judiciais.
O tema
há que se olhar por dois ângulos: no primeiro, fica evidente e concreto que a
Presidente aprendeu a lição ao quebrar o salto alto, ante os pitacos e
sugestões que seguiu do ex-presidente Lula, a quem substituiu e manteve no
Planalto vários ministros e que, depois um a um foi caindo pela força da ficha
criminal que são possuidores; e, em segundo, não resta outro entendimento de
que o brasileiro que tramita e atua nos órgãos e poderes públicos brasileiros,
a priori e, principalmente aqueles que ali chegam com a procuração que fora
passada pelo cidadão via urna eleitoral, não posssuem idoneidade e, ao invés de
certificados de capacitação, tem emoldurado prontuários policiais e processos
no MPF ou esfera que os abriga, como STF.
Presidente
a escolha, nomeação, manutenção e destituição de quem atuará como seu auxiliar no
ministério, todos sabemos e a Sra mui especialmente sabe, é de sua
responsabilidade e, se S Excia., desconfia ou tem certeza que no circulo
político está difícil ou impossível pinçar e encontrar alguém que reúna
capacidade com idoneidade, busque, pesque fora do âmbito político, brasileiros
ou brasileiras que reúnam em seus curriculum os requisitos para o exercício da
função.
Presidente
elimine de seus passos na vida pública e política o QI (quem indica), pois fica
impossível conceber e assimilar que um ministro de estado use o cartão de
crédito da administração pública para pagar tapioca, como já ocorreu. Isto é
absolutamente incompatível com a função e fica mais adequada a um boneco de
Judas engravatado a ser malhado à época da semana santa. É sem dúvida atitude
rasteira e incompatível com a grandeza de nossa Nação.
Em sua
entrevista dá para perceber o autoritarismo e ausência de carisma e simpatia, inerentes a
sua personalidade mas, tudo bem, a Sra é assim mesmo e que, a imprensa noticia
que seus auxiliares mais próximos sofrem com as represálias que lhes aplica
ante o seu mau humor.
É
compreensivel o seu comportamento, ante se ver rodeada de aproveitadores mas,
com esse sentimento no coração e na mente, logo mais seu câncer retorna e pior
será
E hoje,
depois que toda sociedade brasileira comprovou que na entrevista a Presidente
fazia jogo de cena, pois no dia seguinte a imprensa noticia mais alguns
ministros a comporem no seu segundo mandato e constata que alguns rasgaram sua
ficha limpa - se é que a tiveram - e a substituíram por ficha suja ao exercerem cargo público e tiveram
sob sua responsabilidade administrativa o erário.
Esqueça
o PT, esqueça os partidos que lhes apoiaram, o povo lhe reconduziu e olhe para
o futuro do Brasil que está entregue às suas mãos nos próximos quatro anos,
salvo se acidente de percurso em função do petrolão, não lhe trouxer sério
embaralho e brutal decepção.
Lúcio
Reis
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