Espécie
em extinção
Li no site de relacionamentos facebook em 28/05/15, uma nota sobre a queda de mais um bandido,
abatido no ato de sua sanha criminosa ao tentar assaltar uma agência lotérica
aqui em Belém e, nos comentários, os mais diversos e de conformidade com o que
cada pessoa vê e interpreta essa realidade atual, portanto de acordo com a
visão de cada cidadão e cada cidadã que, livremente
se dispuseram em fazê-lo e, observando atentamente os diversos fatos que a
imprensa noticia diariamente, dentro de minha ótica, resumo a drástica situação
que nossa sociedade vive, atravessa e alcançou, a perda ou a anulação da sensibilidade
sentimental por parte de parcela da sociedade e que, poder-se-ia dizer, creio
até que já tenha feito esse registro, a anulação por parte do ser vivo homem,
de seu instinto de preservação da espécie mas, valorizando acima do viver, o
desejo de ostentação material e ou do ter a imagem estampada na mídia, mesmo que à sua
frente esteja uma patrulha de policiais tentando lhe demover da empreitada
criminosa frustada.
Quando
me refiro a essa anulação a essa perda, não me direciono apenas às pessoas que formam na base da pirâmide
social mas, também e principalmente para aquelas que estão no pico e isso, para
citar um exemplo bem atual e fresquinho, eis aí a cúpula da FIFA da CBF
envolvida em atos de corrupção. E para mim não há distinção e nem separação
entre o meliante que armado com arma de fogo, um estilete ou arma branca tentou
assaltar a lotérica e os cartolas cujas armas são o cargo ou os postos
desempenhados e a munição os contratos elaborados, o tráfico de influência e a
conivência de autoridades.
O meliante que tentou assaltar a lotérica
queria o que? Dinheiro! E os cartolas do esporte, queriam e tiveram o que?
Dinheiro! E, para não ficar enfadonho e repetitivo, nem vou me referir ao
mensalão, lava jato e etc...Há uma luz no poste? No fim do tunel ou uma
lamparina na roça? Há sim, que cidadãos responsáveis em aplicar as leis, o
façam com sensibilidade visando o bem social, os bons costumes e o futuro da
sociedade e seja a justiça imparcial, logo que todos sejam tratados com o mesmo rigor - e
que vale para os magistrados e os políticos em qualquer nível - se
conscientizem de que são os artífices em remendar o barco Nação Brasileira que,
infelizmente está fazendo água, e muito.
Sei sim, por outro lado que há cabeças que não
estão nem aí, pois a mim já foi dito, que não estão no mundo para conserta-lo e
assim, há também esses omissos irresponsáveis que, esquecem que deixam para
posteridade descendentes e que viverão num mundo consequência dos nossos atos
hoje.
Omissão,
conivência, egoísmo são também temperos irresponsáveis na receita de destruição
ou má formação de uma sociedade. Por isso, posso até pecar pelo exagero mas,
jamais pela omissão.
Lúcio
Reis
Belém,
Pa, em 29/05/15.
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