sexta-feira, 29 de maio de 2015

Espécie em extinção

Li no site de relacionamentos facebook em 28/05/15,  uma nota sobre a queda de mais um bandido, abatido no ato de sua sanha criminosa ao tentar assaltar uma agência lotérica aqui em Belém e, nos comentários, os mais diversos e de conformidade com o que cada pessoa vê e interpreta essa realidade atual, portanto de acordo com a visão de cada cidadão e cada cidadã que, livremente se dispuseram em fazê-lo e, observando atentamente os diversos fatos que a imprensa noticia diariamente, dentro de minha ótica, resumo a drástica situação que nossa sociedade vive, atravessa e alcançou, a perda ou a anulação da sensibilidade sentimental por parte de parcela da sociedade e que, poder-se-ia dizer, creio até que já tenha feito esse registro, a anulação por parte do ser vivo homem, de seu instinto de preservação da espécie mas, valorizando acima do viver, o desejo de ostentação material e ou do ter a imagem estampada na mídia, mesmo que à sua frente esteja uma patrulha de policiais tentando lhe demover da empreitada criminosa frustada.
Quando me refiro a essa anulação a essa perda, não me direciono apenas às pessoas que formam na base da pirâmide social mas, também e principalmente para aquelas que estão no pico e isso, para citar um exemplo bem atual e fresquinho, eis aí a cúpula da FIFA da CBF envolvida em atos de corrupção. E para mim não há distinção e nem separação entre o meliante que armado com arma de fogo, um estilete ou arma branca tentou assaltar a lotérica e os cartolas cujas armas são o cargo ou os postos desempenhados e a munição os contratos elaborados, o tráfico de influência e a conivência de autoridades.
O meliante que tentou assaltar a lotérica queria o que? Dinheiro! E os cartolas do esporte, queriam e tiveram o que? Dinheiro! E, para não ficar enfadonho e repetitivo, nem vou me referir ao mensalão, lava jato e etc...Há uma luz no poste? No fim do tunel ou uma lamparina na roça? Há sim, que cidadãos responsáveis em aplicar as leis, o façam com sensibilidade visando o bem social, os bons costumes e o futuro da sociedade e seja a  justiça imparcial, logo que todos sejam tratados com o mesmo rigor - e que vale para os magistrados e os políticos em qualquer nível - se conscientizem de que são os artífices em remendar o barco Nação Brasileira que, infelizmente está fazendo água, e muito.
Sei sim, por outro lado que há cabeças que não estão nem aí, pois a mim já foi dito, que não estão no mundo para conserta-lo e assim, há também esses omissos irresponsáveis que, esquecem que deixam para posteridade descendentes e que viverão num mundo consequência dos nossos atos hoje.
Omissão, conivência, egoísmo são também temperos irresponsáveis na receita de destruição ou má formação de uma sociedade. Por isso, posso até pecar pelo exagero mas, jamais pela omissão.
Lúcio Reis

Belém, Pa, em 29/05/15.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário