ESS
As três letras do título representam
obrigações constitucionais do estado brasileiro, dentre outras mais e, podemos
também, coloca-las em qualquer ordem tal como: SSE, SES e sempre será saúde,
segurança e educação, além e independente dessa colocação a qualidade será a
pior possível.
Independente da ordem,o que se tem é que o
estado não as cumpre e quem sofre as consequências diretas e, até mesmo letais, em milhares de casos, é
o cidadão recolhedor de exorbitantes e múltiplos impostos e inclusive aqueles de outras nações, que
decidirem vir nos visitar.
Hoje mesmo, dia 04/07/2016 os noticiários
mostram com toda a realidade e seriedade que a situação reflete, o gravíssimo
estado em que se encontra o Estado do Rio de Janeiro e sua bela capital, no que
tange a segurança pública e, ela está servindo de cartão de más vindas em
termos de alerta, aqueles que la desembarcam e também aos que estão planejando
ou já se definiram em visitar a “Cidade Maravilhosa” por ocasião das olimpíadas
a ocorrerem brevemente na Capital do Sambodromo da Sapucaí.
A bandidagem e sua violência está atuando
com desenvoltura em uma terra sem lei, pois até os ganhos salariais do pessoal
da segurança estão sendo pagos em prestações e atrasadas, pois só hoje o saldo de maio foi quitado. Ou seja, o turista, as delegações esportivas, virão e ao
resolverem passear pela cidade, nos intervalos entre uma e outra competição,
simples e naturalmente estarão entrando nas mais diversas zonas de perigo e
independente do bairro que estiverem transitando, pois a segurança é e será
ineficiente ou até mesmo ausente.
Como a probabilidade da ocorrência de uma ação
criminosa tem alto índice e chance de ser concretizada, e se a infeliz vitima
conseguir sobreviver a ação da marginalidade e ter a chance de chegar a uma
unidade de saúde para atendimento médico hospitalar, deve contar, caso tenha
consigo um forte amuleto de sorte, para que surja, como por milagre, gaze,
esparadrapo, anestésico, médico, em fim tudo ou o mínimo que é imprescindível a
que receba atendimento de primeiro socorro em prol de sua saúde e salvação de
sua vida.
O resumo dessa realidade podemos até fazer
uma comparação com uma armadilha, um alçapão de capturar passarinho e na qual
coloca-se uma isca – as olimpíadas -, atrai-se o pássaro – atletas e etc – e quando
dentro do alçapão, a ave fica prisioneira na irresponsabilidade, inconsequência
de um estado de pires na mão e de suas autoridades e agentes do estado
brasileiro que a rigor, são campeões olímpicos e experts na modalidade corrupção,
salto sobre os obstáculos legais e desvios de conduta nas corridas sobre o erário,
além de total irresponsabilidade no trato com zelo da vida do brasileiro, e
muito menos do estrangeiro.
E para exemplificar o que acima está registrado,
basta lembrar que a passarela foi derrubada por uma onda, matando dois cidadãos,
e com pouco mais de um mês de
inaugurada.
Por isso é relevante que seja dito: quando
as faixas no aeroporto dizem, seja bem vindo ao inferno, não há nenhum exagero
nessa horrenda recepção!
Lúcio Reis
Belém,Pa-Brasil em 04/07/16
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