segunda-feira, 5 de junho de 2017

Absurda Incoerência

Amanhã dia 6 deste mês o TSE reinicia o julgamento da chapa Dilma/Temer no pleito de 2014 à presidência da República, no qual o PT teve como adversário o PSDB e foi este partido que acionou aquele Tribunal, cujo tema do processo foi o abuso de poder econômico e o candidato da sigla foi - vejam que intrigante - o hoje senador afastado o mineiro Aecio Neves.
É interessante ainda que se registre o abandono do governo da petista Dilma de seu até então, aliado e que lhe fez dupla, a sigla que abriga o hoje Presidente e aquela altura vice - presidente, o qual até aqui é  adjetivado como golpista pelos petista e cuja aprovação pela sociedade pontua abaixo de 10%. 
O julgamento da chapa no início da semana que hoje principia, mostra claramente que o político nacional e a política praticada no Brasil não tem nenhuma relação ou objetiva os interesses, o bem estar  e os direitos da sociedade mas sim, dos políticos e das siglas que os abrigam.
Fica evidente que o PSDB ao impetrar ação contra chapa PT/PMDB não visava os interesses do povo mas sim, ter acesso ao erário com a possível condução ao cargo do seu candidato, o agora afastado presidente do partido, o mineiro Aecio enrolado até o pomo de adão.
Conseguido o afastamento do PT da presidência, o PMDB senta na cadeira e de sua equipe políticos do PSDB tem assento em alguns ministérios e por certo, hoje torcem para que o processo impetrado pela sigla tenha pedido de vistas e seu desfecho adiado e por conseguinte permaneçam por mais tempo formando e compondo no poder executivo.
Eis aí mais uma, entre inúmeras ações irresponsaveis da política brasileira e que trata a cidadania como mero detalhe o que fica corroborado pela realidade de que ministros da administração Dilma, continuaram com assento no governo Temer, numa incontestável incoerência ou sabe-se lá por qual razão e que, de ante mão pode-se deduzir, não ser nada republicana.
A conclusão que se pode tirar de tudo acima é que, o mundo deles em nada tem a ver com o nosso mundo real, pois o deles não tem necessidade de nenhuma redução de ganho ou tempo de contribuição , enquanto no nosso é exigido maior tempo de trabalho e contribuição providenciaria.
Mas ao cidadão eleitor compete mudar, não reelegendo nenhum político e assim ter início ao tempo que seus direitos possam ser vistos, considerados e providos.
Lúcio Reis.
Belém do Pará
05/06/17


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