Absurda Incoerência
Amanhã dia 6 deste mês
o TSE reinicia o julgamento da chapa Dilma/Temer no pleito de 2014 à
presidência da República, no qual o PT teve como adversário o PSDB e foi este
partido que acionou aquele Tribunal, cujo tema do processo foi o abuso de poder
econômico e o candidato da sigla foi - vejam que intrigante - o hoje senador
afastado o mineiro Aecio Neves.
É interessante ainda
que se registre o abandono do governo da petista Dilma de seu até então, aliado
e que lhe fez dupla, a sigla que abriga o hoje Presidente e aquela altura vice
- presidente, o qual até aqui é adjetivado como golpista pelos petista e
cuja aprovação pela sociedade pontua abaixo de 10%.
O julgamento da chapa
no início da semana que hoje principia, mostra claramente que o político
nacional e a política praticada no Brasil não tem nenhuma relação ou objetiva
os interesses, o bem estar e os direitos
da sociedade mas sim, dos políticos e das siglas que os abrigam.
Fica evidente que o
PSDB ao impetrar ação contra chapa PT/PMDB não visava os interesses do povo mas
sim, ter acesso ao erário com a possível condução ao cargo do seu candidato, o
agora afastado presidente do partido, o mineiro Aecio enrolado até o pomo de adão.
Conseguido o
afastamento do PT da presidência, o PMDB senta na cadeira e de sua equipe
políticos do PSDB tem assento em alguns ministérios e por certo, hoje torcem
para que o processo impetrado pela sigla tenha pedido de vistas e seu desfecho
adiado e por conseguinte permaneçam por mais tempo formando e compondo no poder
executivo.
Eis aí mais uma, entre
inúmeras ações irresponsaveis da política brasileira e que trata a cidadania
como mero detalhe o que fica corroborado pela realidade de que ministros da
administração Dilma, continuaram com assento no governo Temer, numa
incontestável incoerência ou sabe-se lá por qual razão e que, de ante mão
pode-se deduzir, não ser nada republicana.
A conclusão que se
pode tirar de tudo acima é que, o mundo deles em nada tem a ver com o nosso
mundo real, pois o deles não tem necessidade de nenhuma redução de ganho ou
tempo de contribuição , enquanto no nosso é exigido maior tempo de trabalho e
contribuição providenciaria.
Mas ao cidadão
eleitor compete mudar, não reelegendo nenhum político e assim ter início ao
tempo que seus direitos possam ser vistos, considerados e providos.
Lúcio Reis.
Belém do Pará
05/06/17
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