Escolhas
no viver
Ganhamos,
cada um, mesmo antes de nos tornarmos um ser humano, mesmo que no bem lá inicial,
uma concorrida corrida e recebermos nosso primeiro prêmio fecundar um óvulo e
assim, adquirirmos o direito de recebermos a dádiva Divina do respirar no âmbito
celestial e o direito a vida no aspecto biológico e que, a rigor são indissociáveis
e portanto, essa primeira escolha não foi nossa mas do Senhor, detentor do
direito sobre o viver e o morrer de cada um de nós.
No
entanto, dependendo muito da maneira em que essa fecundação ocorreu, passamos
pela possibilidade de um seríssimo problema e sobre o qual não nos é dado
nenhum direito ou oportunidade de opinar, de escolher, mesmo a despeito de que
a vida já nos pertence, o aborto provocado.
Também,
não é da ignorância de nenhum de nós, que a escolha do casal a quem caberá ser
o veículo que nos tornará ou nos conduzirá a condição de um ente vivo e
racional, não nos compete e assim, não deixamos de ser uma conseqüência e que,
até pode ser de ato inconseqüente e ainda pior, mesmo irresponsável ou de
desvio de conduta – em função da legislação do estado – e, tanto isso é real
que o incesto é uma realidade.
Porém,
todas essas alternativas foram ultrapassadas ou as ilegais não houveram e vem
ao mundo um ser humano e que, ainda vai se sujeitar a mais outra situação que, não
lhe cabe o direito de escolha, seu nome de batismo ou registro na certidão de
nascimento. Mas, neste caso, pode posteriormente haver a mudança e haver a
escolha sobre que nome ter e adotar.
Por
fim, considerando que essas etapas foram vencidas, inclusive sobre a opção a
seguir em referencia a denominação religiosa ou o colégio em que estuda e o
ser, agora é detentor integralmente do seu direito do livre arbítrio.
Apesar
de ainda não ter adquirido na íntegra a maioridade civil mas, já tem, através
da inteligência de que é dotado, posto que um ser racional e portanto, com
discernimento, condições de fazer comparações entre duas situações e
realidades, principalmente, quando em uma delas as ações emanam de corações queridos
e recheadas, envoltas em total carinho e amor, como da mãe, de uma avó, de uma
tia ou de outros entes de verdade queridos, verdadeiros e sinceros, portanto.
É
compreensível que há escolhas feitas, que trazem e trarão conseqüências danosas,
quando o adulto promove alienação parental e pela chantagem sentimental ou a
ameaça velada ou ainda amedrontamento, “escraviza” o ente ainda adolescente e o
faz escolher compulsoriamente caminhos e comportamentos que, com o decorrer dos
anos, tornam-se malefícios no presente e tornar-se-ão em danos e prejuízos irreversíveis e que, ao longo do tempo
em que essa alienação se impôs ou foi imposta muito será e foi perdido e
irrecuperável tornar-se-á.
As
vezes o tempo dá oportunidade para revisão e recomposição mas, em muitos casos,
será tarde demais e restará a exclamação: ah! Como eu não percebi? E o choro do
arrependimento será a escolha obtida e tardiamente.
Há
sentimentos de amor que não se apagam e há corações que não estão nem um pouco com eles preocupados e, entre esses sentimentos imortais e eternos, pode-se
dizer que o de mãe é insuperável e quando essa mãe é avó insuperável mais ainda
será.
E essa
realidade é tão forte que faz lembrar uma história ou estória a circular na
internet e que, sem dúvida a moral da mesma é uma concreta lição de amor
materno: “ao filho foi dada a missão de sacrificar a vida da própria mãe, como
prova de lealdade à alguém e, essa prova exigia que o coração daquela mãe fosse
retirado ainda pulsando e levado a presença daquele ser. O filho não titubeou.
Sacrificou a própria mãe, arrancou-lhe do peito o coração e com ele nas mãos
saiu em disparada corrida para o apresentar a pessoa a quem devia fazer prova
de sua fidelidade e, nessa corrida, tropeçou e caiu. Então, daquele coração já
quase sem vida, ouviu a frágil e débil pergunta: se machucou meu filho?"
Porém há também outras modalidades de matar o amor de uma mãe e sem que, lhe seja retirado do peito o coração.
Lúcio
Reis
Besterol
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