domingo, 18 de janeiro de 2015

Dia seguinte e as reações

As redes sociais e os sites, nos quais o cidadão tem a chance e, podem e devem expor o registro de seus entendimentos e conclusões, consequências de seus pessoais pensamentos, estão, como diz o jarguão midiático, bombando em função da execução do brasileiro traficante, à pena capital na Indonésia, apanhado com drogas há mais de uma década, o que, ao meu entender essa troca de ideias, é saudável à formação da consciência social, pois desta feita teremos sempre uma moeda e suas faces  positivas ao crescimento de todos.
O que chama atenção, no entanto, é o radicalismo de poucos que ainda, mesmo a despeito das enormes facilidades da informação transitar imediatamente e sobre todos os temas, não conseguiu inserir, aprender ou apreender que numa discussão – não como um embate antagônico belicoso -  o diversificar de ideias e opiniões é próprio do ser racional e portanto dotado de inteligência e que, a priori induz a presença do discernimento e questionamentos.
Lemos opiniões no meio cibernetico, nas quais até para o desforço físico há o chamamento para o ringue, ou seja, mesmo estando a disposição da mão o teclado ou o touchscreen e, em pleno século XXI, ainda há seres com a cabeça e a mente no tempo do tacape e das cavernas.
No entanto, e por lógica consequência há os que embasam com argumentos coerentes e compatíveis com a analise racional de umas duas ou mais ações, comportamentos e atitudes e chegam a conclusões pertinentes, de acordo e que, somam a discussão e a tornam saudável, útil e assim proveitosa ao crescimento e evolução da espécie humana.
Somos sim, uma Nação administrada por cidadãos de matéria prima ralé e que rasgaram curriculum, caso os tiveram em algum tempo, e optaram em atuar sob as luzes de seus prontuários e índoles de bandidos e marginais e, aí é que aqueles que colocam antolhos, os deveriam retirar, pelo menos de um lado, passando a ver e enxergar que muitos são bandidos certificados pelas sentenças transitadas em julgado e que, só não permaneceram atrás das grades, por que nosso parlamento, previamente constroe e promulga leis recheadas de brechas e que, propiciam as ações procrastinadoras.
E nesse mar de impunidade, fazem o jovem crer que, se com eles nada ocorre, com o moleque também não e, assim o desrespeitar passa a ser o natural, o normal.
Nossa Bandeira traz em seu centro o lema que deveria nortear a vida nacional: ORDEM E PROGRESSO! Porém, como cada um pode observar e constatar, a grande maioria, se quer, tem a mínima noção do que é viver e se portar sob a ordem e assim, apesar de nossos mais de 500 anos de país livre e independente, ainda não alcançamos o patamar que já deveríamos estar, ante as inúmeras riquezas naturais que abundam nosso solo e que, daí surgiriam as salas de aulas eficazes na construção da cidadania.
Ante essa breve e creio, real analise, dá para concluir que, ante os posicionamentos estúpidos mas que, devemos respeitar, reservando-nos o direito de discordar é que, compreendemos que parcela de nossa sociedade bate palmas para os bandidos e corruptos abrigados sob o manto de mandatos eletivos e que contribuem a que outra parcela viva e conviva no alagado.
E, quando o jovem do alagado – mas também há aqueles do asfalto – vislumbram uma saída de encher os bolsos com dinheiro fácil e, mesmo que esse rendimento venha da droga, ele não conta nem até 2 e, entra de corpo e alma na senda do crime.
E então enfronhado no mundo da criminalidade, só tem duas saídas: cadeia ou cemitério! E esta última é a que mais atende o jovem meliante. Por isso, não há como ter boa vontade e compreensão com quem só contribui para a desgraça de seu semelhante e, o brasileiro fuzilado na Indonésia, circunstancialmente, quando foi, de sua livre e espontânea vontade, por seu livre arbítrio traficar por lá, podemos concluir: quantos ele não jogou ou contribuiu para jogar no caminho da perdição e em muitos casos sem retorno e fadados a pena capital aqui mesmo, decretando por consequência sem apelação a execução de sabe-se lá quantas dezenas?
Lúcio Reis
18/01/15


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