Dia
seguinte e as reações
As
redes sociais e os sites, nos quais o cidadão tem a chance e, podem e devem
expor o registro de seus entendimentos e conclusões, consequências de seus
pessoais pensamentos, estão, como diz o jarguão midiático, bombando em função
da execução do brasileiro traficante, à pena capital na Indonésia, apanhado com
drogas há mais de uma década, o que, ao meu entender essa troca de ideias, é
saudável à formação da consciência social, pois desta feita teremos sempre uma
moeda e suas faces positivas ao
crescimento de todos.
O que
chama atenção, no entanto, é o radicalismo de poucos que ainda, mesmo a
despeito das enormes facilidades da informação transitar imediatamente e sobre
todos os temas, não conseguiu inserir, aprender ou apreender que numa discussão
– não como um embate antagônico belicoso - o diversificar de ideias e opiniões é próprio
do ser racional e portanto dotado de inteligência e que, a priori induz a
presença do discernimento e questionamentos.
Lemos
opiniões no meio cibernetico, nas quais até para o desforço físico há o
chamamento para o ringue, ou seja, mesmo estando a disposição da mão o teclado
ou o touchscreen e, em pleno século XXI, ainda há seres com a cabeça e a mente
no tempo do tacape e das cavernas.
No
entanto, e por lógica consequência há os que embasam com argumentos coerentes e
compatíveis com a analise racional de umas duas ou mais ações, comportamentos e
atitudes e chegam a conclusões pertinentes, de acordo e que, somam a discussão e
a tornam saudável, útil e assim proveitosa ao crescimento e evolução da espécie
humana.
Somos
sim, uma Nação administrada por cidadãos de matéria prima ralé e que rasgaram
curriculum, caso os tiveram em algum tempo, e optaram em atuar sob as luzes de
seus prontuários e índoles de bandidos e marginais e, aí é que aqueles que
colocam antolhos, os deveriam retirar, pelo menos de um lado, passando a ver e
enxergar que muitos são bandidos certificados pelas sentenças transitadas em
julgado e que, só não permaneceram atrás das grades, por que nosso parlamento,
previamente constroe e promulga leis recheadas de brechas e que, propiciam as
ações procrastinadoras.
E nesse mar de impunidade, fazem o jovem crer que, se com eles nada ocorre, com o moleque também não e, assim o desrespeitar passa a ser o natural, o normal.
Nossa
Bandeira traz em seu centro o lema que deveria nortear a vida nacional: ORDEM E
PROGRESSO! Porém, como cada um pode observar e constatar, a grande maioria, se
quer, tem a mínima noção do que é viver e se portar sob a ordem e assim, apesar
de nossos mais de 500 anos de país livre e independente, ainda não alcançamos o
patamar que já deveríamos estar, ante as inúmeras riquezas naturais que abundam
nosso solo e que, daí surgiriam as salas de aulas eficazes na construção da cidadania.
Ante
essa breve e creio, real analise, dá para concluir que, ante os posicionamentos
estúpidos mas que, devemos respeitar, reservando-nos o direito de discordar é
que, compreendemos que parcela de nossa sociedade bate palmas para os bandidos
e corruptos abrigados sob o manto de mandatos eletivos e que contribuem a que
outra parcela viva e conviva no alagado.
E,
quando o jovem do alagado – mas também há aqueles do asfalto – vislumbram uma saída
de encher os bolsos com dinheiro fácil e, mesmo que esse rendimento venha da
droga, ele não conta nem até 2 e, entra de corpo e alma na senda do crime.
E então
enfronhado no mundo da criminalidade, só tem duas saídas: cadeia ou cemitério! E
esta última é a que mais atende o jovem meliante. Por isso, não há como ter boa
vontade e compreensão com quem só contribui para a desgraça de seu semelhante
e, o brasileiro fuzilado na Indonésia, circunstancialmente, quando foi, de sua
livre e espontânea vontade, por seu livre arbítrio traficar por lá, podemos
concluir: quantos ele não jogou ou contribuiu para jogar no caminho da perdição
e em muitos casos sem retorno e fadados a pena capital aqui mesmo, decretando
por consequência sem apelação a execução de sabe-se lá quantas dezenas?
Lúcio
Reis
18/01/15
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