Indonesia e Brasil
Retorno ao tema – e propositadamente coloco a Indonesia em
primeiro e depois o Brasil no título – sobre os dois brasileiros presos no País
Asiático, por terem sido apanhados tentando alí entrar com droga escondida em
asa delta e pranchas de surf, sendo que um deles com data de execução a pena de
morte nesse domingo mas, em função do fuso horário, neste sábado aqui.
Primeiro a Indonesia, pela lição que está ministrando a
sociedade mundial e de modo especial ao Brasil, posto que, desta feita o mundo
inteiro tem absoluto conhecimento do poder aniquilador das drogas sobre o ser
humano e, aqui em nosso País, pela leniência e a impunidade que extimula o ilícito,
o comércio e o tráfico de droga e um, se não, o mais rentável e que avança cada
vez mais e, isso concluiu-se quando o noticiário fala da apreensão de toneladas
e mais toneladas dos mais variados tipos de entorpecentes e reiteradas vezes.
A alma e o seu sentimento,
do brasileiro de ser tão bonzinho, fica estimulado e ante a realidade da situação
tenta comover do oriente ao ocidente mas, não se dá conta ou não olha para o
tamanho da desgraça que a droga provoca, principalmente no seio de uma família.
A imprensa noticia as investidas do governo brasileiro em apelar
ao governo da Indonesia visando obstar a execução do brasileiro. Óbvio, sem dúvida
é ato de oficio, pois se nada fizesse ou nenhuma pena movesse, ficaria em
situação desconfortável, tanto interna quanto externamente.
Mas, a questão e o sério problema, espera-se que traga ou sirva
de lição, posto que será a primeira vez que um brasileiro sofrerá essa pena
extrema, a que o poder público nacional tome medidas mais enérgicas com
mudanças e endurecimento das leis anti narcotráfico e, não tenhamos o espanto
de assistir matérias jornalísticas a exibirem o tráfico dentro dos presídios. Ou
seja, que haja moralidade e autoridade no fazer e não um faz de conta e assim não
seja estimulante ao crime.
São polos opostos tais quais esses e outros, como por exemplo,
quando o agente público se deixa corromper pelo poder pecuniário do traficante
e que passa a estimular a execução do delito e , quando em outro País,
assistimos o cumprir da lei, esse fato e essa realidade choca a opinião
republicana e boazinha do brasileiro.
O brasileiro tem dó do condenado mas aqui, mesmo a despeito, das
informações de que os produtos piratas, as mídias por exemplo, são item de
alimentação de lavagem e sustento do tráfico, ele compra em via pública
expostos sobre a calçada e assim dá sua parcela de contribuição a que se
implante a miséria dos robotizados pelas drogas.
A realidade é que a pena de morte, já está instituída, aplicada
e regulamentada no Brasil, a partir do momento que o cidadão foi desarmado e a
bandidagem toda armada e municiada e, não obstante esse aspecto, quem
desconhece as execuções em virtude de dívidas com o tráfico e além dessas,
quanto já foram executados sem apelação de nenhuma autoridade, por overdose ou
outras consequências, independente da idade e do sexo.
O que se espera é que a sociedade brasileira, colha alguma lição
de bom ensinamento e mude os caminhos do seu futuro em relação as drogas e, se
esse ensinamento for possível sem que o cidadão receba o tiro fatal melhor
ainda.
Lúcio Reis
Em 17/01/15.
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