sábado, 17 de janeiro de 2015

Indonesia e Brasil

Retorno ao tema – e  propositadamente coloco a Indonesia em primeiro e depois o Brasil no título – sobre os dois brasileiros presos no País Asiático, por terem sido apanhados tentando alí entrar com droga escondida em asa delta e pranchas de surf, sendo que um deles com data de execução a pena de morte nesse domingo mas, em função do fuso horário, neste sábado aqui.

Primeiro a Indonesia, pela lição que está ministrando a sociedade mundial e de modo especial ao Brasil, posto que, desta feita o mundo inteiro tem absoluto conhecimento do poder aniquilador das drogas sobre o ser humano e, aqui em nosso País, pela leniência e a impunidade que extimula o ilícito, o comércio e o tráfico de droga e um, se não, o mais rentável e que avança cada vez mais e, isso concluiu-se quando o noticiário fala da apreensão de toneladas e mais toneladas dos mais variados tipos de entorpecentes e reiteradas vezes.

A alma e o seu  sentimento, do brasileiro de ser tão bonzinho, fica estimulado e ante a realidade da situação tenta comover do oriente ao ocidente mas, não se dá conta ou não olha para o tamanho da desgraça que a droga provoca, principalmente no seio de uma família.

A imprensa noticia as investidas do governo brasileiro em apelar ao governo da Indonesia visando obstar a execução do brasileiro. Óbvio, sem dúvida é ato de oficio, pois se nada fizesse ou nenhuma pena movesse, ficaria em situação desconfortável, tanto interna quanto externamente.

Mas, a questão e o sério problema, espera-se que traga ou sirva de lição, posto que será a primeira vez que um brasileiro sofrerá essa pena extrema, a que o poder público nacional tome medidas mais enérgicas com mudanças e endurecimento das leis anti narcotráfico e, não tenhamos o espanto de assistir matérias jornalísticas a exibirem o tráfico dentro dos presídios. Ou seja, que haja moralidade e autoridade no fazer e não um faz de conta e assim não seja estimulante ao crime.

São polos opostos tais quais esses e outros, como por exemplo, quando o agente público se deixa corromper pelo poder pecuniário do traficante e que passa a estimular a execução do delito e , quando em outro País, assistimos o cumprir da lei, esse fato e essa realidade choca a opinião republicana e boazinha do brasileiro.

O brasileiro tem dó do condenado mas aqui, mesmo a despeito, das informações de que os produtos piratas, as mídias por exemplo, são item de alimentação de lavagem e sustento do tráfico, ele compra em via pública expostos sobre a calçada e assim dá sua parcela de contribuição a que se implante a miséria dos robotizados pelas drogas.

A realidade é que a pena de morte, já está instituída, aplicada e regulamentada no Brasil, a partir do momento que o cidadão foi desarmado e a bandidagem toda armada e municiada e, não obstante esse aspecto, quem desconhece as execuções em virtude de dívidas com o tráfico e além dessas, quanto já foram executados sem apelação de nenhuma autoridade, por overdose ou outras consequências, independente da idade e do sexo.

O que se espera é que a sociedade brasileira, colha alguma lição de bom ensinamento e mude os caminhos do seu futuro em relação as drogas e, se esse ensinamento for possível sem que o cidadão receba o tiro fatal melhor ainda.
Lúcio Reis

Em 17/01/15.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário