Que Situação!
Diriam comumente numa roda de descontração,
Exclamando naturalmente e sem nenhuma pretensão
Aonde chegamos! Que situação!
Nossa Nação passa por séria turbulência
E creio, não seja necessário para ver, ter apurada
inteligência
Inversão de valores morais e atos de explicita
indecência
Constantes diariamente, aqui, ali, acolá em toda
ocasião
Que parece já ser normal a atual, e vivida
situação
Ao olhar do contribuinte e honesto cidadão
Pois são poucos a espernear e gritar sua
indignação
O estado faz visão de estátua ao que diz a
Constituição
Como menino de chafariz, sobre nossos direitos, faz sua
micção
Se o cidadão procurar a saúde pública,
então vemos a brutal
agressão
Na maioria das unidades de saúde será atendido no
chão
Em outros casos sequer, é retirado da ambulância
Vem o atestado de óbito que ali mesmo, lhe é
passado
Como quem recebe uma colher de leite de magnésia
Com a naturalidade, portanto, de ente
desvalorizado
Mas alguns chiam, a imprensa séria noticia
O governante faz que não ouve, não sabe, não vê
O miserável passa a contar apenas com mais um desgraçado
ser
No entanto, o bandido político e condenado
Causador também do calvário da cidadania
Caso adoeça ou passe mal, coitado!
É ente fragilizado
A ele deve ser tudo oferecido
Os direitos já legalmente definidos
E se não bastasse os gritos dos seus companheiros
A eles também fazem coro outros brasileiros
Que estão na vala comum dos desassistidos
Colocando-se antolhos como admiradores de
partidos
Onde estão afiliados os conhecidos bandidos
De norte sul e em todas as unidades da federação
Viciados em erário, que desviam muito “comovidos”
“Alguns chorando de tanta emoção, dizendo par si: sou
ladrão!”
Sabendo que mais ricos e mordomias terão
Enquanto o pobretão com seu voto na próxima
eleição
Dar-lhe-á mais e muito mais, malas com milhão
Convenhamos, que intrigante situação!
Lúcio Reis
Belém do Pará
21/11/13
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