Rápido preâmbulo
Aos prezados amigos que me derem o
prazer de sua visita a este espaço, no qual terei como meta principal mais uma
ferramenta e que, através da mesma, busco como objetivo primordial, na condição de cidadão
livre e que não pactua sob hipótese alguma com os desmandos que há décadas
testemunhamos dia a dia no cenário nacional, cooperar para que algo seja feito como contra ponto a esse total
descalabro e assim, posso até pecar pelo exagero mais jamais pela omissão e por
tanto em ficar silente. Assim, encontrarão aqui o que já disse publicamente via
Jornal O Liberal desde 1978, quando pela primeira vez me foi dado voz e espaço
público e dentro desse entendimento, encontrarão de minha lavra a abordagem dos
mais diversos temas, porem com predominância do assunto político e também
aventuro-me no mundo da poesia, isto porque meus amigos adjetivam algumas
criações como poemas. Sem dúvida espero que gostem e os que discordarem, estou
aberto ao dialogo, pois, não sou o dono da verdade e assim, inicio com o
abaixo:
Evolução?
Não! Involução.
Na década de 70, quando o cidadão
fardado no poder republicano, iniciou as iniciativas ou demonstrações de
abertura política a que a sociedade civil assumisse as rédeas administrativas
políticas do destino desta Nação, deu aos bandidos, até então, travestidos de
“democratas e libertadores”, do que diziam ser o jugo do verde oliva, a
oportunidade de enxergar a saída do túnel na chance de verem concretizar seus instintos mais selvagens,
primitivos e bestiais em relação ao erário e ao bem comum social.
Foi concretizada a abertura ampla e
irrestrita e aqueles que foram mandados ou que se escafederam para viverem sob
o manto de outras bandeiras, a maior parte de cunho vermelho soviético, puderam
retornar ao solo pátrio de seu nascimento e colocarem em prática seus objetivos
de terem sob as nádegas uma cadeira nos poderes executivos e legislativos em
todas as esferas do País e dessa maneira, muitos com a cantilena repetitiva de grilo de perseguidos
pela ditadura, torturados. de coitadinhos e vitimas do sistema, convenceram a
mente, o coração e a inocência útil do eleitorado brasileiro que, acreditaram
tratarem-se de vitimas, deu-lhes via urna o que mais almejavam para dar
prosseguimento aos seus planos inconfessáveis publicamente, pois neles
embutidas a desonestidade e a explicita corrupção.
E assim o que a sociedade que tem
interesse pelos assuntos públicos e que refletem e embutem os anseios e
direitos de todos nós, veio e vem acompanhando e testemunhando ao longo dessas
décadas?
- Que em cada unidade da federação foi
instalada uma ou mais quadrilhas, cujo chefe tem um, dois, e até cinco mandatos
eletivos e na maioria dos casos, simultaneamente ao mandato do mesmo, segue o
do cônjuge, ou da amante, dos filhos e por via de consequência, todos a usufruírem e se beneficiarem das mordomias
patrocinadas pelo dinheiro oriundo dos impostos da sociedade e enquanto isso o
bobo do eleitor não dispõe nem da mínima estrutura que a Constituição Federal determina
e, via de regra o estado sob a administração desses clãs, são os mais
miseráveis e com os piores índices de IDH.
- O pior é que um mandato serve para
abastecer o caixa da próxima campanha e por tanto, não falta e nem faltará
fortunas pecuniárias à compra dos votos dos ignorantes e que também via de
regra se satisfazem com um boné ou um calendário de parede;
- Quantos
já foram flagrados em pré campanhas ou no dia da eleição em
comportamento e atitude ilícita e capitulado nos códigos judiciais e, quantos já
foram flagrados com malas cheias de milhares de reais em espécie e, quantos perderam
o mandato ou foram presos? Todos nós sabemos. Nenhum!
O Brasil caminha a passos rápidos para
a involução absoluta de seus valores e, sem dúvida o tecido social será
atingido por esse câncer maligno dos desvios de conduta e diretamente
proporcional a corrupção sem limite e também ao cinismo desses agentes públicos
que, não possuem o menor vestígio de honradez e ética na formação de seus
caracteres e por isso tripudiam descaradamente sobre a desgraça da família
brasileira.
Por isso reitero. Acorda Brasil!
Lúcio Reis
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