quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Evolução? Não! Involução

Rápido preâmbulo


Aos prezados amigos que me derem o prazer de sua visita a este espaço, no qual terei como meta principal mais uma ferramenta e que, através da mesma, busco como objetivo primordial, na condição de cidadão livre e que não pactua sob hipótese alguma com os desmandos que há décadas testemunhamos dia a dia no cenário nacional, cooperar para que algo seja  feito como contra ponto a esse total descalabro e assim, posso até pecar pelo exagero mais jamais pela omissão e por tanto em ficar silente. Assim, encontrarão aqui o que já disse publicamente via Jornal O Liberal desde 1978, quando pela primeira vez me foi dado voz e espaço público e dentro desse entendimento, encontrarão de minha lavra a abordagem dos mais diversos temas, porem com predominância do assunto político e também aventuro-me no mundo da poesia, isto porque meus amigos adjetivam algumas criações como poemas. Sem dúvida espero que gostem e os que discordarem, estou aberto ao dialogo, pois, não sou o dono da verdade e assim, inicio com o abaixo:

Evolução? Não! Involução.

Na década de 70, quando o cidadão fardado no poder republicano, iniciou as iniciativas ou demonstrações de abertura política a que a sociedade civil assumisse as rédeas administrativas políticas do destino desta Nação, deu aos bandidos, até então, travestidos de “democratas e libertadores”, do que diziam ser o jugo do verde oliva, a oportunidade de enxergar a saída do túnel na chance de verem  concretizar seus instintos mais selvagens, primitivos e bestiais em relação ao erário e ao bem comum social.
Foi concretizada a abertura ampla e irrestrita e aqueles que foram mandados ou que se escafederam para viverem sob o manto de outras bandeiras, a maior parte de cunho vermelho soviético, puderam retornar ao solo pátrio de seu nascimento e colocarem em prática seus objetivos de terem sob as nádegas uma cadeira nos poderes executivos e legislativos em todas as esferas do País e dessa maneira, muitos com a cantilena repetitiva de grilo de perseguidos pela ditadura, torturados. de coitadinhos e vitimas do sistema, convenceram a mente, o coração e a inocência útil do eleitorado brasileiro que, acreditaram tratarem-se de vitimas, deu-lhes via urna o que mais almejavam para dar prosseguimento aos seus planos inconfessáveis publicamente, pois neles embutidas a desonestidade e a explicita corrupção.
E assim o que a sociedade que tem interesse pelos assuntos públicos e que refletem e embutem os anseios e direitos de todos nós, veio e vem acompanhando e testemunhando ao longo dessas décadas?
- Que em cada unidade da federação foi instalada uma ou mais quadrilhas, cujo chefe tem um, dois, e até cinco mandatos eletivos e na maioria dos casos, simultaneamente ao mandato do mesmo, segue o do cônjuge, ou da amante, dos filhos e por via de consequência, todos a usufruírem e se beneficiarem das mordomias patrocinadas pelo dinheiro oriundo dos impostos da sociedade e enquanto isso o bobo do eleitor não dispõe nem da mínima estrutura que a Constituição Federal determina e, via de regra o estado sob a administração desses clãs, são os mais miseráveis e com os piores índices de IDH.
- O pior é que um mandato serve para abastecer o caixa da próxima campanha e por tanto, não falta e nem faltará fortunas pecuniárias à compra dos votos dos ignorantes e que também via de regra se satisfazem com um boné ou um calendário de parede;
- Quantos já foram flagrados em pré campanhas ou no dia da eleição em comportamento e atitude ilícita e capitulado nos códigos judiciais e, quantos já foram flagrados com malas cheias de milhares de reais em espécie e, quantos perderam o mandato ou foram presos? Todos nós sabemos. Nenhum!
O Brasil caminha a passos rápidos para a involução absoluta de seus valores e, sem dúvida o tecido social será atingido por esse câncer maligno dos desvios de conduta e diretamente proporcional a corrupção sem limite e também ao cinismo desses agentes públicos que, não possuem o menor vestígio de honradez e ética na formação de seus caracteres e por isso tripudiam descaradamente sobre a desgraça da família brasileira.

Por isso reitero. Acorda Brasil!

Lúcio Reis

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