domingo, 3 de agosto de 2014

Quadrilha no Poder e o poder da quadrilha

A imprensa nacional, como na edição de O Liberal de 03/08/14, nos 365 dias do ano tem matérias cujo tema tratam de quadrilhas que se instalam nos poderes republicanos e com seus poderes com vários tentáculos, dizimam o erário irresponsável e desonestamente em próprio proveito e, com o dinheiro desviado nas mais variadas modalidades, buscam retorno ao poder e assim, sem jamais ter tido um contrato de trabalho em suas carteiras profissionais – se é que tem uma CTPS – constroem patrimônios milionários velozmente enquanto que, o cidadão humilde que os elegem, inocentemente crendo no poder das promessas vãs, mentirosas e enganadoras, prosseguem em suas vidas miseráveis com todas as dificuldades inerentes ao cotidiano social em relação ao bem comum geral.
As tentativas de defesa dos acusados e portanto apanhados em seus malfeitos, são as mais estapafúrdias e que, tentam provar que o vermelho dos desvios criminosos de conduta e de caracter condenáveis, é de uma alvura angelical, desde a intenção de fazer acreditar ser incompetente a Justiça Federal, à inaplicabilidade da Lei de Improbidade aos agentes políticos, como que se o ato se resumisse no faz de conta de que o homem com mandato eletivo o ente público portanto, fez que deu uma esmola a um mendigo mas, com uma cédula falsa e assim, a abrangência de seu ato desonesto e condenável não atentasse contra uma sociedade inteira, no caso a do município de Ananindeua.
Corrupção no Brasil, sabemos, não é uma peste do agora mas, de muitas décadas. Porém, desde os últimos anos do século XX, ela tem tomado contornos de uma abrangência escandalosa, levando o ocupante de cargo ou função na administração pública acreditar que, o chic, inteligente e heróico é o trilhar nos caminhos da ladroagem e através dele alcançar satatus de barão como era dito e qualificado há poucos anos.
O erário cuja destinação legal, constitucional é o bem comum e social de um povo, passou a alimentar enriquecimentos familiares, com a aquisição de rede de TV e radio e patrimônio imobiliário e outros que, jamais o cidadão conseguiria em tempo recorde, como a imprensa mostra a todos nós e, cujo meio usado não fosse os cofres dos impostos do povo.
Mas os agentes públicos pela ação do demasiado dinheiro, tiveram seus limites e noções de extremos alijados e assim, roubar, roubar e cada vez mais roubar, passou a ser uma rotina.
Porém, o povo vem tomando ciência de que no resumo ele é o único agredido e, em reação vem colocando fora do poder esses indignos brasileiros, cujo local mais adequado e apropriado não é uma cadeira no poder mas, um colchão em algum presídio do Brasil, posto que, até mesmo o roubar mas faz, hoje já não é argumento tão convincente como ontem.
Outubro vem aí e lá há o dia da cidadania zelar por si, pelo seu bem estar agora e no futuro. Votemos não aos ladrões que buscam se eleger ou voltar ao poder e assim se manter como quadrilha no poder e destruindo sonhos de um povo, com seu poder de quadrilha.

Lúcio Reis

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