O título acima também poderia ser substituído pelo ABC do comportamento, tomando como parâmetro, comportamentos que de uma maneira geral, foram ingredientes fortes e concretos na formação e educação de gerações de há pelo menos um pouco mais de meio século, ressalvando as exceções e que, lamentavelmente são em quantidade relevantes.
A tônica desses componentes, os sexagenários de hoje sabem de cor e salteado, eram baseados nos princípios da ética, da moralidade e mui especialmente do respeito aos limites do semelhante e de seus direitos morais, sociais e patrimoniais.
Porém, o que vem ocorrendo a partir de um determinado momento de nossa história, quando a politica saiu das mãos dos "coronéis de barrancos" que atuavam com a força de subjugação de seus jagunços - hoje o subjugo é pelo poder econômico financeiro amealhado de maneira vil no erário -, passou pelas mãos dos militares que deram um freio de arrumação e foi, o poder retornado às mãos da sociedade civil, inclusive com o recíproco perdão dos abusos cometidos de ambas as partes via abertura politica, anistia ampla, geral e irrestrita.
Mas, com a presença das sociedade civil nos poderes constituídos via outorga das urnas eleitorais, o que se passou a testemunhar e num crescente desmedido, indecente e sem limite, foram atos de corrupção em todos os setores onde pontua o erário e, para pontuar as imoralidades e desonestidades, basta citar em relação a nossa região e assim lembrando os casos SUDAM, BANPARÁ e desta feita, sobrenomes de clãs passaram a ser sinonímia de desmando, malversação, corrupção e tudo que se incompatibiliza com a educação legal que acima foi referida.
A situação chegou num patamar tal que, prole politica dessa qualidade de politico abdica, nega, renuncia o sobrenome do patriarca com o intuito de desvinculação com o gene que fora transmitido e que, pelo convívio impregnou seu DNA e sem dúvida envergonha os caracteres do cidadão de bem e seu procedimento e que, tem nas urnas o meio de excluir essa qualidade de representante público da sociedade.
Mas, é relevante que se diga, não ser privilégio do norte, pois em cada outra região de nosso Território Nacional, há os nomes ligados ou algemados as quadrilhas que metem a mão no erário de uma maneira direta ou indireta e aí está o noticiário a informar o que já contou na Policia Federal o Sr Paulo Roberto em relação a Petrobrás e, no O Liberal edição de 15/09/14 no caderno Poder, de cuja matéria se pinça o avançar nos cofres públicos em cascata, mesmo a despeito da prática do nepotismo ser condenada, vedada pela legislação pertinente.
Ou seja o jovem abdica o sobrenome do clã, mas não a nefasta prática do mau uso e destinação do erário sob sua administração.
Meu pai foi funcionário público em cuja atividade iniciou no inicio da década de 50 e no mesmo emprego e repartição, depois de mais de três décadas foi aposentado e, como maior herança seu nome me deixou e tenho orgulho, prazer de assinar como o Reis.
O que fica bem patente comparativamente é que, alguns sobrenomes na politica nacional, tem o poder de destruição dos sonhos e anseios da gerações, com o mesma intensidade da AIDS, EBOLA ou malária e outros males ligados a medicina, sendo que para estes há o medicamento curativo e para aqueles a lentidão judicial torna o mal crônico e perverso para o povo humilde, principalmente.
Lúcio Reis
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