Anzol de
Ouro Esporte Clube
Reuniram-se
em uma determinada região, localizada no mar do viver de uma estranha sociedade
e que, estranha se tornou em virtude de uma associação que nela se formou ou foi
fundada, para pescar dos seus habitantes o que lhe era de direito e portanto legal
mas que, na “mão grande” lhe era e foi sendo retirado em sucessivas fisgadas
ora com caniço, ora com rede de arrastão ou tarrafas tecida por algum artesão e
até mesmo com arpão.
A
entidade foi fundada há algumas décadas, pelo tubarão mor e recebeu o título de
Anzol de Ouro Esporte Clube e sob a sua orientação tem dizimado do cidadão
alguns valores aquáticos quer pecuniários, quer morais e legais e ostenta
grandiosos troféus, tais como o SUDAMAR, TOURO CASTRADO, CAÍDABANPARA e etc... Mas
o troféu que mais o incentiva é o da impunidade lagoa pára ou não pára no ar?
Hoje
compõe na sua diretoria o roubalo, piranha, traíra e como representação da
maioria dos pescados o pacu, o mandi e tilápias e que, com suas credenciais de
zonas a serem jogadas iscas em cartões ou bolsas com várias denominações, dão-lhes
a sustentação na função que se torna o espaço líquido de que precisam para se
locupletarem no mar das mordomias.
A Anzol
de Ouro Esporte Clube tem também como troféu a adornar o gabinete de seu
presidente um par de algemas prateadas, conseguido a duras penas, por um
valente e destemido capitão do mar, pescador que se vestiu da verdade legal e
excluiu a mentira das histórias de pescadores e no tubarão a guelra fechou, a
nadadeira algemou.
Ele se
debateu, faltou-lhe lâmina de água e até oxigênio mas, sob um compendio os
braceletes escondeu e, depois até conseguiu se safar e ao mar retornar e dos
mandis, tilápias e pacus prosseguiu a retirar a ração que lhes daria a saudável
sustentação e líquido para nadar com segurança e saúde.
Em XX15
a Anzol de Ouro Esporte Clube – AOEC – ganha uma sede nova no planalto central,
com mordomias e, dizem que a linhagem do tubarão, segundo algumas histórias de
pescadores, terá como presidente mor o robalo e, o tubarão passa a condição de
presidente de honra.
Contam
também, as lendas do igarapé do barba, viciado em alho e antigo informante do
Romeu, que até então, nem conhecia a Julieta mas, famoso fisgador de tubarões já
há alguns anos, que não falta muito para o leito do rio secar, pois sobre tudo
e sobre a maioria daqueles simpáticos aos estatutos da AOEC e que foram atacar
plataformas em alto oceano, a situação, as ondas não tem estado para peixe
surfar de bruço sobre as marolas da liberdade, estando mesmo mais para o se
afogar na isca da delação premoilhada e com esse matapi reduzir a sujeira das águas
que rolam por aqui, ali e acolá, sob a batuta do mourodanado.
Oxalá o
mar volte a produzir alimento para todos e com equidade. E assim, a AOEC seja
extinta e as mentiras de pescador retornem apenas como piadas à descontração
sadia.
Lúcio
Reis
Em
31/12/14.
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