sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Abaixo o caro leitor poderá tomar ciência de uma matéria de autoria do amigo Armando Amarante Filho e que, na mesma apresenta sua qualificação e, como podem constatar a mesma tem como destinatária a Sra Laise Santos jornalista pertencente ao quadro TV Liberal desta Capital e, por entender ser o tema abordado da mais alta relevância para nossa sociedade, com a devida autorização do autor, a torno público aqui:

Mosqueiro, 24.12.14.


Ilustríssima Senhora
Laíse Santos.
TV Liberal.


Prezada Senhora.


Com meus cumprimentos de estilo e com sua permissão, farei um comentário pessoal sobre a questão da ADOÇÃO, que foi tema de matéria do Jornal Bom dia Pará, que lhe parabenizo pelo profissionalismo e pelos momentos de emoção que demonstra que és um ser humano especial:

§ - Deixei para fazer o comentário no dia de hoje, por se tratar de uma data especial, que apesar do quase esquecimento do significado, vamos louvar JESUS;
§ - Durante alguns anos fui envolvido com a segurança publica pela sociedade civil na qualidade de presidente do Conselho de Segurança e Justiça de Mosqueiro e da Federação Estadual, quando tive oportunidade de realizar mais de cem reuniões em vários bairros da Ilha e de alguns municípios do Pará, todas, sem nenhum resultado concreto por parte de quem de direito;
§ - Infelizmente, a situação da gravidez irresponsável e precoce, e um fato que preocupa, pois, e conseqüência da grave desestruturação da família e da total ausência Poder Estatal, onde as crianças (ou vítimas?), são geradas de forma desrespeitosa, onde uma parcela significativa das novas mães, ainda são meninas, mas que aprenderam a “trepar” (perdão) com a própria mãe, que tem mais 2,3,4,5, filhos de 1,2,3,4,5 homens diferentes;
§ - Quando a criança, indesejada, nasce, começa uma luta desigual pela sobrevivência, sendo que, algumas mães, se assim podem ser chamadas, jogam suas crias em orfanatos e casas de passagens para serem adotadas, quando não são despachadas no vaso sanitário, ou enroladas em um saco plástico e lançadas para cima do telhado, ou ainda num lixão, conforme inúmeras denuncias de nossa competente imprensa;
§ - Essas crianças, rejeitadas desde a fecundação, terão grandes possibilidade de apresentarem gravíssimos problemas espirituais e patológicos, bem como, de comportamento durante seu crescimento;
§ - Mas, quando um casal que não consegue reproduzir de forma natural, precisa, por questões pessoais e da exigência da sociedade, formar sua família e ter um ou mais filhos;
§ - Ai começa a peregrinação do casal sem filhos naturais, em busca de um ser inocente, abandonado e rejeitado pela “mãe”, para efetivamente constituir sua família;
§ - Observe que o casal adotante sempre tem sua preferência, ou seja, não serve qualquer criança, logo, o que conta são os interesses desse casal, e não o ato de adotar;
§ - Nessa busca, se o casal se deparar com 10 crianças em situação de adoção, sendo 09 negras e uma branca, fatalmente, pelos exemplos, antecedentes, e dados estatísticos oficiais, a branca será adotada e as negras ficarão no aguardo de um verdadeiro ser humano;
§ - Após estar adotada, nasce outro problema, tão grave quanto, pois, quando essa criança descobre que não e natural e sim adotada, muitos pais adotivos escondem a verdade sobre a história de sua vida, gerando graves e sérios conflitos entre as partes.

§ caso uma criança adotável apresente qualquer tipo de deficiência e a idade for acima de 03/05 anos, também ficará à espera de uma adoção, o que pode não acontecer durante toda sua "estada" nos orfanatos e casas de passagens, que, dentro de suas condições e possibilidades, prestam relevantes serviços.

Isto, posto, informo que nada tenho contra, porém, o atual modelo da ADOÇÃO precisa ser revisto, pois, trata-se, em um primeiro momento, de um ato de egoísmo do casal adotante, já que a intenção principal, como já dito, e a constituição de sua família, havendo uma preferência tácita desse casal em relação às crianças adotáveis, o que pode, inclusive, configurar discriminação e outros comportamentos nada humanos. Respeitando-se as exceções.
O que precisa, e com urgência, e o Poder Estatal e a família, buscarem métodos eficientes que evitem que novas vítimas e não crianças sejam reproduzidas de forma irresponsável e até criminosa, pois, em várias situações ambos estão bêbados, drogados e sem as mínimas condições financeiras de sustentarem essas crianças.
Ressalte-se que essa manifestação e pessoal, porém, baseada em fatos reais e ocorrentes em especial, nas camadas sociais menos favorecidas.
Finalmente, como ADOTAR e muito mais do que a simples necessidade e/ou vontade de constituir a família do casal sem filhos naturais, necessário se faz, respeitar o ser humano reproduzido sem o entendimento dos irresponsáveis e inconsequentes reprodutores, que apenas e tão somente satisfazem seus instintos sexuais, que não deixa de ser um direito do ser humano, e, se, o casal não foi premiado por DEUS para reproduzir naturalmente, pode ser um sinal de que ambos não estão prontos para serem mãe e pai.

Que seu Natal e família, seja abençoado por JESUS.
Que 2015, seja repleto de saúde, paz, e muitas conquistas.

Respeitosamente.



Armando Amarante Filho
Bacharel em Direito
Ex - presidente do Cons. Interativo de Segurança e Justiça/Mosqueiro.
Ex – presidente da FECISJU/Fed. Est. dos Cons. de Segurança Publica.
Promotor Nacional de Polícia Comunitária/SENASP/MJ.
E-mail: amarantefilho@yahoo.com.br
Telefones: (91)  99999.1146 / 98257.7004.



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