Mosqueiro,
24.12.14.
Ilustríssima
Senhora
Laíse
Santos.
TV
Liberal.
Prezada
Senhora.
Com
meus cumprimentos de estilo e com sua permissão, farei um comentário pessoal
sobre a questão da ADOÇÃO, que foi tema de matéria do Jornal Bom dia Pará, que
lhe parabenizo pelo profissionalismo e pelos momentos de emoção que demonstra
que és um ser humano especial:
§
- Deixei para fazer o comentário no dia de hoje, por se tratar de uma data
especial, que apesar do quase esquecimento do significado, vamos louvar JESUS;
§
- Durante alguns anos fui envolvido com a segurança publica pela sociedade
civil na qualidade de presidente do Conselho de Segurança e Justiça de
Mosqueiro e da Federação Estadual, quando tive oportunidade de realizar mais de
cem reuniões em vários bairros da Ilha e de alguns municípios do Pará, todas,
sem nenhum resultado concreto por parte de quem de direito;
§
- Infelizmente, a situação da gravidez irresponsável e precoce, e um fato que
preocupa, pois, e conseqüência da grave desestruturação da família e da total
ausência Poder Estatal, onde as crianças (ou vítimas?), são geradas de forma
desrespeitosa, onde uma parcela significativa das novas mães, ainda são
meninas, mas que aprenderam a “trepar” (perdão) com a própria mãe, que tem mais
2,3,4,5, filhos de 1,2,3,4,5 homens diferentes;
§
- Quando a criança, indesejada, nasce, começa uma luta desigual pela
sobrevivência, sendo que, algumas mães, se assim podem ser chamadas, jogam suas
crias em orfanatos e casas de passagens para serem adotadas, quando não são
despachadas no vaso sanitário, ou enroladas em um saco plástico e lançadas para
cima do telhado, ou ainda num lixão, conforme inúmeras denuncias de nossa
competente imprensa;
§
- Essas crianças, rejeitadas desde a fecundação, terão grandes possibilidade de
apresentarem gravíssimos problemas espirituais e patológicos, bem como, de
comportamento durante seu crescimento;
§
- Mas, quando um casal que não consegue reproduzir de forma natural, precisa,
por questões pessoais e da exigência da sociedade, formar sua família e ter um
ou mais filhos;
§
- Ai começa a peregrinação do casal sem filhos naturais, em busca de um ser
inocente, abandonado e rejeitado pela “mãe”, para efetivamente constituir sua
família;
§
- Observe que o casal adotante sempre tem sua preferência, ou seja, não serve
qualquer criança, logo, o que conta são os interesses desse casal, e não o ato
de adotar;
§
- Nessa busca, se o casal se deparar com 10 crianças em situação de adoção,
sendo 09 negras e uma branca, fatalmente, pelos exemplos, antecedentes, e dados
estatísticos oficiais, a branca será adotada e as negras ficarão no aguardo de
um verdadeiro ser humano;
§
- Após estar adotada, nasce outro problema, tão grave quanto, pois, quando essa
criança descobre que não e natural e sim adotada, muitos pais adotivos escondem
a verdade sobre a história de sua vida, gerando graves e sérios conflitos entre
as partes.
§ caso uma criança
adotável apresente qualquer tipo de deficiência e a idade for acima de 03/05
anos, também ficará à espera de uma adoção, o que pode não acontecer durante
toda sua "estada" nos orfanatos e casas de passagens, que, dentro de
suas condições e possibilidades, prestam relevantes serviços.
Isto,
posto, informo que nada tenho contra, porém, o atual modelo da ADOÇÃO precisa
ser revisto, pois, trata-se, em um primeiro momento, de um ato de egoísmo do
casal adotante, já que a intenção principal, como já dito, e a constituição de
sua família, havendo uma preferência tácita desse casal em relação às crianças
adotáveis, o que pode, inclusive, configurar discriminação e outros
comportamentos nada humanos. Respeitando-se as exceções.
O
que precisa, e com urgência, e o Poder Estatal e a família, buscarem métodos
eficientes que evitem que novas vítimas e não crianças sejam reproduzidas de
forma irresponsável e até criminosa, pois, em várias situações ambos estão
bêbados, drogados e sem as mínimas condições financeiras de sustentarem essas
crianças.
Ressalte-se
que essa manifestação e pessoal, porém, baseada em fatos reais e ocorrentes em
especial, nas camadas sociais menos favorecidas.
Finalmente,
como ADOTAR e muito mais do que a simples necessidade e/ou vontade de constituir
a família do casal sem filhos naturais, necessário se faz, respeitar o ser
humano reproduzido sem o entendimento dos irresponsáveis e inconsequentes
reprodutores, que apenas e tão somente satisfazem seus instintos sexuais, que
não deixa de ser um direito do ser humano, e, se, o casal não foi premiado por
DEUS para reproduzir naturalmente, pode ser um sinal de que ambos não estão
prontos para serem mãe e pai.
Que seu Natal e família, seja abençoado
por JESUS.
Que 2015, seja repleto de saúde, paz, e
muitas conquistas.
Respeitosamente.
Armando
Amarante Filho
Bacharel em Direito
Ex - presidente do Cons. Interativo de Segurança e
Justiça/Mosqueiro.
Ex – presidente da FECISJU/Fed. Est. dos Cons. de
Segurança Publica.
Promotor Nacional de Polícia Comunitária/SENASP/MJ.
E-mail: amarantefilho@yahoo.com.br
Telefones: (91)
99999.1146 / 98257.7004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário