Catraca e concentração
Sempre que o povo decide promover concentração em via pública,
marcha, passeata ou seja como for denominada e pela razão que seja, jamais há
um consenso em termos da quantidade de participantes, posto que, na contagem
dos organizadores é sempre maior do que na conta da policia e, menor ainda ao
se tratar de protesto contra o governo quer seja da união, estado ou município.
Hoje, dia 13/03/15, em função das manifestações realizadas no
nosso Território, a divergência quantitativa se repete e nas concentrações
havidas em SP por exemplo, a imprensa noticia que, segundo a policia lá estavam
12 mil mas, pela contagem dos lideres da CUT foram 100 mil e a Data Folha fala
em 41 mil os que responderam presente ao ato público e justificam o feito com o
objetivo de defender a Petrobrás e o governo Dilma mas, criticavam o ajuste
econômico e o corte de benefícios trabalhistas pelo governo federal e portanto, da Presidente Dilma.
Ora, desse jeito não é possível entender e interpretar diferente
de que, os cidadãos em protestos hoje cometem uma incoerência insanável, pois
em relação a Petrobrás a hoje Presidente da República passou por lá e não foi
por um mês e nem tampouco funcionária de uma tercerizada à realizar higienização
de ambientes e, agora na Presidência da República, após gastar demasiadamente e mal em seu primeiro mandato, estourando, como há bem pouco tempo dizíamos, a "boca
do balão" e que, para consertar a má e despendiosa administração dos últimos
quatro anos petistas, além dos 8 da era Lula, há que fazer caixa e nesse fazer,
quem é chamada a dar mais uma vez sua cota de sacrifício é o cidadão
brasileiro como consumidor, usuário e contribuinte.
Porém, como já foi dito em outra oportunidade, pelo menos em
relação as tarifas públicas que já sofreram aumentos assim como o combustível,
energia elétrica e outros, não alcançarão os bolsos e as economias dos quantos
foram hoje a via pública apoiar a Presidente, os petistas mas, apenas os ganhos daqueles que
entendem e concluem que a Presidente não tem competência para gerir o Brasil e,
principalmente agora que ergueu um muro entre o Alvorada e o Congresso
Nacional.
Mas, como para tudo há uma solução, sugerimos que nas próximas
concentrações de massa em via pública seja instalada uma catraca e assim, pelo
menos, no aspecto divergente quantitativo de participantes o País encontrará
uma útil solução.
Lúcio Reis
13/03/15.
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