Dentada e Molecada
Por ocasião da abertura de mais uma CPI, agora
a terceira, à investigar a corrupção que abraçou e perfurou as estruturas da
Petrobrás, a sociedade brasileira assistiu a discussão protagonizada como
protesto, pelo deputada federal pelo Pará, Edmilson Rodrigues, hoje pertencente
a sigla do PSOL e ex PT, em função da criação de 4 sub relatorias e, na ocasião dia 5 passado o
presidente da Comissão, deputado Hugo Motta – PMDB-Pb, recebeu do parlamentar paraense,
com todas as letras, o adjetivo de moleque em alto e bom som, como se estivesse
possesso e tudo mostrado pela transmissão televisiva da Casa.
O comportamento do político paraense recebeu a
desaprovação de alguns e mereceu representação, assinada pelo deputado Daniel
Vilela – PMDB – Go, acompanhado de mais 10 deputados, os quais entenderam ter o
político “papa-chibé”, ex prefeito de Belém, ter ferido o Código de Ética
daquela Casa Legislativa.
Ante as ações tomadas e cujo documento foi
encaminhado pelo Presidente da Câmara, Eduardo Cunha – PMDB- Rj, para a
Corregedoria da Casa, a fim de ser elaborado parecer, o que condicionará a
remessa ou não da questão ao Conselho de Ética.
Ao ser ouvido, o deputado Edmilson, diz e saí
com a desculpa esfarrapada de que a representação visa intimidar seu partido o
PSOL, mas que não iria prosperar e, nega ter chamado o outro parlamentar de
moleque mas sim, para que ele não “amolecar” a CPI.
É sempre sim, os caras são valentes, abrem a
boca dizem o que querem e até passam para a agressão física mas depois, negam,
tentam inverter os polos e portanto, não tem a hombridade de assumir seus atos.
Ora convenhamos que, a gravação é bem clara e
não deixa dúvida e todos ouvimos na mesma, o deputado paraense esbravejando em
alto e bom som, gesticulando à frente da mesa, atribuindo ao presidente da CPI
o título de “moleque” e “coronel”.
E assim, quando sai da garganta do deputado
Edmilson Rodrigues, o posto militar, no caso coronel, dá-nos a concluir que
esse político, esse senhor, tenha algum problema no sub consciente envolvendo
farda,
Quando faço referência a farda, o faço com a
lembarnça do fato protagonizado por Edmilson Rodrigues, há alguns anos no Palácio
Lauro Sodré, sede à época do Governo do Estado do Pará e, ali atuava na segurança da
PM/Pa o major Arruda e lá, o hoje deputado federal, entrou, salvo engano detinha mandato de
vereador por Belém e, naquele ambiente tentou bagunçar e desrespeitar o local,
o que gerou a ordem de ser colocado na rua pelos militares de serviço e na
ocasião em que era carregado para ser retirado do local, na confusão que se
gerou, ele abocanhou a mão do major Arruda e quase lhe decepa um dos dedos da mão com brutal dentada.
Fato de ampla repercussão em Belém.
Como se vê, esse Sr não tem noção do que é, ou
o que é estar investido na representação política de parcela da sociedade – a que
lhe outorgou representação via urna – e, no resumo é um inconsequente, que a
rigor é quem também apequena e amoleca a política nacional.
Gestos dessa qualidade somente servem para
desqualificar mais ainda o poder legislativo nacional, já tão abrangentemente
enlameado pela ação dos que nele atuam.
Lúcio Reis
11/03/2015
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