Ao mestre com bala e gaz!
Quando no Japão é o imperador quem se curva
ante a presença do professor e aqui, o mestre ao reivindicar manutenção de
direitos adquiridos e condições a se manter com dignidade e respeito e, é
tratado pelo governo a base da brutal violência com balas de borracha, gás,
spray de pimenta e outras modalidades de agressões, com certeza, fazendo as
devidas comparações, só se pode concluir que, ainda por séculos seremos o País
governado e administrado pela incompetência, avalizada pela ignorância e
cegueira de um eleitorado sem discernimento, e nem um pouco de saudável visão
para um futuro igualitário para todos, posto que presas fáceis nas lábias
enganosas dos homens públicos desta Nação.
Eis aí a prova mais inconteste de que o
poder não tem e nem dá a mínima atenção e o privilegiar a educação de
qualidade - o que ocorre no FIES é bem sintomático -, posto que eleitor esclarecido, a principio, sabe e tem convicção de
que o politico corrupto é um destruidor e pisoteia os interesses sociais e
direitos coletivos e que, no resumo só pensa em si e visa se perpetuar no poder,
beneficiar familiares e amigos próximos.
Porém, como se constata essa realidade não é
de hoje e, o mais recente e concreta mostra é o cidadão Luiz Inacio que, no
exercício do poder se constituiu, se tornou num dos maiores milionários brasileiros mas, não
olhou só para os seus bolsos e, assim não deixou para tráz os filhos mas,
fechou os olhos para aqueles que nele acreditaram dando-lhe dois mandatos
eletivos e milhares deles, prosseguem sob o flagelo da seca no nordeste e, em outras
regiões morrem soterrados por deslizamento de encostas que levam suas casas ou que
são destruídas pelas enxurradas provocadas pela chuva e que o esgoto inexistente
ou mal cuidado transborda e não escoa como deveria.
Todos esses ingredientes e outros mais, há décadas vem
compondo a massa que apenas massacra a massa na base da pirâmide social
nacional e, mesmo a despeito de enorme grandeza do desrespeito à sociedade,
esta não acorda, em grande parte não vê e nem enxerga e muito menos se auto
respeita, pois prossegue privilegiando seus algozes brindando-os com mais um
mandato via urnas.
Somos portanto,um povo, uma sociedade
composta e formada em grande parcela de ralé matéria prima e que ao longo dos anos
só se desqualifica mais ainda, pois mesmo com toda ignorância mas, apanhado
sempre, nem com as bordoadas muda.
O fato é que, um absoluto silente quanto
aos desmandos, só o fortalece, por isso tento fazer a minha parte e, o que, e
como posso fazer e assim, não sendo omisso e logo: brado sem olhar para a dimensão do deserto e se este é
imenso, uma hora algum vento de responsabilidade sopre e conduzirá o seu som e em alguma caixa de
ressonância ele ecoar, algum proveito restará.
Lúcio Reis
01/05/2015
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