Politico e o mosquito
Há bem pouco tempo o
Brasil conviveu diariamente com o noticiário sobre o mensalão, sério e grande
caso de corrupção que se abateu sobre a Nação Brasileira, tendo como
protagonistas políticos pertencentes as fileiras do Partido dos Trabalhadores,
além de outros parlamentares de várias siglas e que são do conhecimento de toda
a nossa sociedade.
Hoje o País convive,
principalmente em São Paulo, com uma avassaladora epidemia ou endemia de dengue
e que, muito mal tem causado a milhares de brasileiros, vitimas da picada do
aedes aegypti e assim, derrubados pela doença trazida pelo mosquitinho
devastador e que até já levou a óbito algumas dezenas de humanos.
Mas, nem bem o brasileiro
conseguiu esquecer – e olhe que, dizem termos memória curta – dos ilustres
petistas José Dirceu, José Genoino, João Paulo, Delúbio e, outras figuras, recomendadas como dignas companhias a se tomar um chá com biscoitos, todos condenados na AP-470, o mensalão,
eis que toma conta do noticiário diário a corrupção na Petrobrás e lá estão no
esquema novamente, políticos e pessoal do partido dos trabalhadores e, como
sempre com a ladainha ensinada a todos, eles rezam para todos os brasileiros:
todas as doações de campanha foram legais e prestadas contas aos Tribunais
Eleitorais. No entanto, pelo visto, só os que ainda não tiraram as vendas dos
olhos crêem no poder milagroso dessa reza.
E aí é que vem o
relacionar ou o comparar o político nacional e também os membros do PT e de
outras siglas envolvidos na corrupção com o mosquito da dengue. Ou seja, o
aedes aegypti põe seus ovos e suas larvas se desenvolvem em água limpa,
enquanto que os políticos envolvidos em corrupção, pegam o dinheiro sujo dos
desvios de conduta e o lavam nas águas de suas prestações de contas, colocando
na grana ou verba suja a máscara de legalidade e fazem prestação de contas como
que tudo fosse legal, moral e honesto.
Porém, no resultado e nas
conseqüências finais para a sociedade, os males são idênticos ou mesmo iguais,
pois o político provoca o mal em larga escala, pela má conduta e o mosquito
pela picada e ambos “sugam” o sangue do cidadão para se desenvolverem e
procriarem, posto que, como se sabe também, na política nacional há os casos
que o chefe ou a chefe do clã e seus descendentes rezam pelo mesmo catecismo
onde o "abcd" é o erário.
Assim como é recomendado
ao cidadão não deixar recepciente com água e descoberto, medida para evitar a
proliferação do mosquito, na política se ele não reeleger o corrupto, ele
dizima ou erradica o mal que lhe destroe a cidadania e pisoteia seus direitos. Simples
assim!.
Lúcio Reis
Em 29/04/15.
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