quarta-feira, 29 de abril de 2015

Politico e o mosquito

Há bem pouco tempo o Brasil conviveu diariamente com o noticiário sobre o mensalão, sério e grande caso de corrupção que se abateu sobre a Nação Brasileira, tendo como protagonistas políticos pertencentes as fileiras do Partido dos Trabalhadores, além de outros parlamentares de várias siglas e que são do conhecimento de toda a nossa sociedade.
Hoje o País convive, principalmente em São Paulo, com uma avassaladora epidemia ou endemia de dengue e que, muito mal tem causado a milhares de brasileiros, vitimas da picada do aedes aegypti e assim, derrubados pela doença trazida pelo mosquitinho devastador e que até já levou a óbito algumas dezenas de humanos.
Mas, nem bem o brasileiro conseguiu esquecer – e olhe que, dizem termos memória curta – dos ilustres petistas José Dirceu, José Genoino, João Paulo, Delúbio e, outras figuras, recomendadas como dignas companhias a se tomar um chá com biscoitos, todos condenados na AP-470, o mensalão, eis que toma conta do noticiário diário a corrupção na Petrobrás e lá estão no esquema novamente, políticos e pessoal do partido dos trabalhadores e, como sempre com a ladainha ensinada a todos, eles rezam para todos os brasileiros: todas as doações de campanha foram legais e prestadas contas aos Tribunais Eleitorais. No entanto, pelo visto, só os que ainda não tiraram as vendas dos olhos crêem no poder milagroso dessa reza.
E aí é que vem o relacionar ou o comparar o político nacional e também os membros do PT e de outras siglas envolvidos na corrupção com o mosquito da dengue. Ou seja, o aedes aegypti põe seus ovos e suas larvas se desenvolvem em água limpa, enquanto que os políticos envolvidos em corrupção, pegam o dinheiro sujo dos desvios de conduta e o lavam nas águas de suas prestações de contas, colocando na grana ou verba suja a máscara de legalidade e fazem prestação de contas como que tudo fosse legal, moral e honesto.
Porém, no resultado e nas conseqüências finais para a sociedade, os males são idênticos ou mesmo iguais, pois o político provoca o mal em larga escala, pela má conduta e o mosquito pela picada e ambos “sugam” o sangue do cidadão para se desenvolverem e procriarem, posto que, como se sabe também, na política nacional há os casos que o chefe ou a chefe do clã e seus descendentes rezam pelo mesmo catecismo onde o "abcd" é o erário.
Assim como é recomendado ao cidadão não deixar recepciente com água e descoberto, medida para evitar a proliferação do mosquito, na política se ele não reeleger o corrupto, ele dizima ou erradica o mal que lhe destroe a cidadania e pisoteia seus direitos. Simples assim!.

Lúcio Reis
Em 29/04/15.

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