domingo, 7 de junho de 2015

Belém,Pa, 08/05/2011

União homoafetiva

A sociedade brasileira, exceto a massa à quem o tema diz respeito, movimenta-se nesses últimos dias com o sentimento de contrariedade ante a decisão unânime do STF ao se posicionar pro  união homossexual de cidadãos brasileiros independente do gênero e que, tem como opção de vida sexual a homoafetividade.
Tomando ciência dos debates, chega-se a conclusão de que, só não sabe quem não quer que nossa sociedade é preconceituosa em vários aspectos, tais como a cor do ser humano, principalmente em relação a negra, o nível social em referência aqueles que ocupam posição na base da pirâmide, com a indumentária com a qual alguém se veste e sempre privilegiando e respeitando os que estão de paletó e gravata. Sem dúvida o livre arbítrio, também é uma verdade mas, o respeito a dignidade de cada um é uma realidade a ser considerada
O brasileiro e mui especialmente o eleitor, só não tem aversão e portanto preconceito com político sabidamente a nível nacional corrupto, bandido, que enriquece e enriqueceu dilapidando o erário e isso todos testemunhamos a cada pleito. Ou seja, o eleitor de um modo abrangente aplaude de pé e, ou pelo menos é conivente com o desvio de conduta de “representantes do povo” pois vai a seus comícios e o sufraga nas urnas avalizando seus desmandos.
Que as igrejas se pronunciem, se posicionem e sejam contrarias a decisão do STF, não há nada a ser reprovado nesses atos, pois agem coerentemente com a doutrina e os ensinamentos bíblicos, sobre os quais se baseiam em suas pregações aos seus rebanhos.
Não resta menor dúvida também, e é um direito do cidadão que decide ser contra e que o seu entendimento e conclusão é a face correta da situação e obviamente, deve ser respeitado em sua escolha. Afinal, é primordial que não esqueçamos que somos e estamos numa democracia.
Da mesma maneira, merece todo respeito tantos quanto são favoráveis e aplaudem a decisão da Corte Judicial. Qual o problema? O arco-iris não é composto de única cor e invariavelmente todos apreciam, assim como o por do sol e a aurora a cada dia ocorrem para todos e só não os vêem e enxergam os que não podem contar com o sentido da visão.
Somos uma Nação que almeja tomar posse de sua posição ao lado ou a frente das grandes potencias mundiais, pois economicamente dispomos e contamos de todo o patrimônio econômico natural necessário e, com certeza não há que se retirar ou alijar dessa bagagem itens inerentes e que vem se tornando naturais as sociedades evoluídas e que ainda, soam como tabu no seio de nações emergentes. Havemos de saber e entender que nossas mulheres não usam burca.
Quando higienizarmos pelo voto sério e responsável os poderes republicanos, escolhendo cidadãos de bem e compatíveis com os princípios da moralidade, seriedade e honestidade e que, não respondam a vários processos no poder judiciário, assuntos desse quilate da opção sexual de cada um, passarão a ser tratados com mais naturalidade, pois sem dúvida, haverá o entendimento de que não e sim, são escolhas a serem feitas sem trauma e com total naturalidade, pois a sociedade terá noção de que de fato ela é o centro sério da decisão da autoridade.
Por enquanto, vivenciamos o natural descaminho e a vergonhosa opção pela corrupção e assim no subconsciente da sociedade, sempre há a desconfiança de que decisões de cima para baixo, serão contrarias aos interesses gerais e que apenas privilegiarão a casta enclausurada nos poderes.


Lúcio Reis

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