quarta-feira, 1 de julho de 2015

Teoria da bosta seca

Em matéria jornalística no portal UOL, reproduzindo texto do Jornal Folha de S.Paulo, no tópico poder, com a manchete “Procurador diz que advogado de Youssef desprezou acareação.” Que estava relacionada com a operação Lava Jato e foi na discussão que um dos procuradores da República, que atuam  no caso apontou como autor da frase em que as contradições entre delatores do caso foram comparadas a “bosta seca” ou seja, algo que não deveria ser tocado pelos procuradores.
Segundo ainda a matéria em sua página pessoal no facebook, no fim de semana, o procurador Andrey Borges de Mendonça, identificou o advogado Luiz Gustavo Flores como o autor da comparação.
A teoria e tema da reportagem conduz-me a um retorno no tempo, quando, com, ou em função do meu ponto de vista, conseqüente da formação recebida quando moleque, de meus pais e fortificada pelos exemplos do casal Edmundo Pereira de Souza e sua esposa Maria de Lourdes, em cuja família passei alguns anos de minha juventude e, no seio da qual o proceder com honestidade e respeito aos limites do semelhante foi capitulo essencial, assim entendo e concluo, na minha formação como cidadão e, creio também, na formação de muitos jovens de minha geração e, desta feita, jamais poderemos ser ou ter comparado nossos atos, como o fez o advogado Luis Gustavo Flores.
É bem verdade que também, muitos dos jovens daqueles anos e hoje, com mais de 60 anos, enveredaram pelos caminhos tortuosos da corrupção e principalmente ao passarem a transitar no campo da política local e nacional.
Por outro lado a nível nacional e mais abrangente, alguns outros cidadãos e que, se pode quantificar de meia dúzia, proporcionalmente a massa que da vida e faz pulsar a sociedade brasileira, há muito vem defecando seu imundo excremento nos bons valores os quais devem nortear o fortalecimento e crescimento de nossa Nação, para que ela cresça, prospere e possa ser um “abrigo ou guarda chuva” a cada um cidadão deste País e aqui só haja o exemplo dos bons costumes e salutares atos e, principalmente respeito a dignidade individual.
Porém, e digno de aplausos, como a realidade recente vem mostrando, há ações que estão se antepondo a essas condenáveis condutas e assim, antes que vire bosta seca, vamos emitir nossa opinião e apoio às ações judiciais e com isso, tentarmos iniciar as mudanças que são necessárias e úteis as transformações dos costumes no Brasil.
Lúcio Reis
Em 02/06/15.
Belém do Pará


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