sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Mercadoria mais cara e a “maria camarim”

Independente de que a inflação esteja na estratosfera ou não, não importa em que região ela seja colocada a disposição do usuário ou consumidor, com mercado aquecido ou não, no motel ou em qualquer alcova e, - sem nenhum intensão de preconceito ou que o valha -, a realidade atual mostra que a vagina feminina nos últimos anos se tornou a mercadoria mais cara, pelo menos aqui no Brasil e quiçá, no resto do planeta, em função das conseqüências biológicas desse uso, via relação sexual.
Porém, a que ser feita a ressalva que, mesmo quando ela é colocada a disposição no meio social mais humilde ou carente, também sem o zelo da prevenção, o resultado dessa disponibilidade tem o custo sustentado por toda a sociedade através do SUS, pois em muitos casos a dona da vagina a cedeu para vários usuários e nem sabe qual deles tem a paternidade do rebento.
Mas, o foco desta crônica é a negociação, - e ressalvo outra vez, sem nenhuma conotação machista mas, a luz dos fatos de conhecimento público – que se tem conhecimento pela imprensa do ganho do sustento via pensão alimentícia no meio mais aquinhoado economicamente falando e que, em sua maioria ou quase totalidade, é sempre o estúpido masculino, dono do espermatozóide, sendo acionado à arcar com o sustento da criança.
Além do acima, há que se levar em consideração também, quando registro sobre a babaquice e estupidez do parceiro, é a concreta situação de que hoje o preservativo – camisinha – é distribuído gratuitamente pelo estado e, mesmo seu custo em qualquer farmácia é barato e nem precisa de receita medica.
E para ratificar ser a mercadoria mais cara é que, se eleva em consideração que, a aquisição, ou uso por pequeno espaço de tempo da mesma, mesmo que gratuitamente, gera uma prestação muito onerosa, caríssima e que a inadimplência não leva o caloteiro ao SPC ou SERASA mas sim, vai direto para cadeia.
Não foi eu quem criou o termo “maria chuteira” mas, como não li e nem ouvi em qualquer meio, aqui eu crio o termo: “maria palco ou camarim” e assim sempre a imprensa estará noticiando sobre algum garanhão inconseqüente que economizou no uso de um preservativo e depois, há que desembolsar o valor de uma farmácia ou então pagou o coito com perda de sua liberdade.
Lúcio Reis
Belém,Pa – Brasil
Em 11/09/2015


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