terça-feira, 24 de maio de 2016

Tênis Indecoroso
Recentemente aqui no Brasil, gravações tem feito transmissões de “jogos de tênis” indecorosos em partidas individuais do eterno ou longo campeonato da corrupção de partidas levadas a efeito entre craques e expoentes vistosos da imoralidade nacional.
Poderia ser também campeonato de outra modalidade, pois também há equipes compostas por mais de dois atletas e que as leis falam de quadrilhas.
Nessas jogadas imorais transmitidas via escutas telefônicas os “tenistas” são ranqueados nos torneios das empresas prestadoras de serviços,  estatais, do erário e, em qualquer evento onde haja ganho fácil, rápido e ilegal.
Chama atenção a desenvoltura de intimidade com que conversam sobre o relacionamento com as autoridades das “federações” ou “confederações” como que as togas longas e pretas fossem facilmente manipuláveis e sentenciassem ao bel prazer e conveniência dos quadrilheiros.
Mais atenção chamam também, os posicionamentos de defesa de seus advogados, como que o pessoal das arquibancadas fosse todo imbecil e de bate pronto crer nas declarações: meu cliente não quis dizer isso e distorce como que fazendo uma tradução de outra língua e gramática, para a nossa.
As quadras tem piso de tapete, rede de desvios, não são bolinhas mas sempre grandes bolas coloridas de euro, verdinhas e reais ou de qualquer moeda. A marcação das quadras tem a tinta da cor do cinismo no entorno e nas marcações internas de cor de pau (tez das faces deles) e, cada game a premiação equivale a fortunas de causar inveja a qualquer xeique do petróleo.
Cada jogador quando dialoga com o companheiro, sabe agora que deve gravar o que dizem, pois se não, depois será apenas e mais um mentiroso, falso e traidor, pois na sujeira que se lambuzam a confiança recíproca é fantasia.
Nenhum tem treinador e todos são seus próprios técnicos e a idade não tira ninguém da quadra, pois sempre partilham as premiações com cônjuges, descendentes e afins.
Porém, nesse torneio de quadras camaradas pelas mesmas pisadas, marcas na grama, no saibro e etc…, surgiu um juiz imparcial, competente, com total isenção e que, do alto de sua cadeira ao lado das quadras e com apoio de seus juízes de linha a PF e MPF, resolveu fazer arbitragem cerrada e promover limpeza nas imorais raquetadas e mandar atletas para o chuveiro, alguns por pequeno espaço e outros por mais longo período.
As reclamações de que as bolas foram boas, são derrubadas pelas próprias gravações e várias investigações e assim e até por isso, alguns em cumprimento de castigo vão passar uma temporada em Curitiba. Sendo que, para alguns mais irriquietos que quebram raquete na quadra, atiram bolas na plateia, permanecerão em meditação segurando grades por alguns anos.
A torcida aplaude a arbitragem e torce para que a moralidade prevaleça e que bola fora não tenha mais a validade de bola boa e os atletas passem a ser exemplos de disciplina e façam jogadas legais e não mais, tantas imorais e indignas.
Lúcio Reis
Belém,Pa-Brasil. Em 17/05/2016


  

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