Tênis Indecoroso
Recentemente aqui no Brasil,
gravações tem feito transmissões de “jogos de tênis” indecorosos em partidas
individuais do eterno ou longo campeonato da corrupção de partidas levadas
a efeito entre craques e expoentes vistosos da imoralidade nacional.
Poderia ser também campeonato de
outra modalidade, pois também há equipes compostas por mais de dois atletas e que
as leis falam de quadrilhas.
Nessas jogadas imorais
transmitidas via escutas telefônicas os “tenistas” são ranqueados nos torneios
das empresas prestadoras de serviços, estatais, do erário e, em qualquer evento onde
haja ganho fácil, rápido e ilegal.
Chama atenção a desenvoltura de
intimidade com que conversam sobre o relacionamento com as autoridades das “federações”
ou “confederações” como que as togas longas e pretas fossem facilmente manipuláveis
e sentenciassem ao bel prazer e conveniência dos quadrilheiros.
Mais atenção chamam também, os posicionamentos
de defesa de seus advogados, como que o pessoal das arquibancadas fosse todo
imbecil e de bate pronto crer nas declarações: meu cliente não quis dizer isso e
distorce como que fazendo uma tradução de outra língua e gramática, para a
nossa.
As quadras tem piso de tapete,
rede de desvios, não são bolinhas mas sempre grandes bolas coloridas de euro, verdinhas
e reais ou de qualquer moeda. A marcação das quadras tem a tinta da cor do
cinismo no entorno e nas marcações internas de cor de pau (tez das faces deles) e, cada game a
premiação equivale a fortunas de causar inveja a qualquer xeique do petróleo.
Cada jogador quando dialoga com o
companheiro, sabe agora que deve gravar o que dizem, pois se não, depois será
apenas e mais um mentiroso, falso e traidor, pois na sujeira que se lambuzam a
confiança recíproca é fantasia.
Nenhum tem treinador e todos são
seus próprios técnicos e a idade não tira ninguém da quadra, pois sempre
partilham as premiações com cônjuges, descendentes e afins.
Porém, nesse torneio de quadras
camaradas pelas mesmas pisadas, marcas na grama, no saibro e etc…, surgiu um
juiz imparcial, competente, com total isenção e que, do alto de sua cadeira ao
lado das quadras e com apoio de seus juízes de linha a PF e MPF, resolveu fazer
arbitragem cerrada e promover limpeza nas imorais raquetadas e mandar atletas
para o chuveiro, alguns por pequeno espaço e outros por mais longo período.
As reclamações de que as bolas
foram boas, são derrubadas pelas próprias gravações e várias investigações e assim e até por isso, alguns
em cumprimento de castigo vão passar uma temporada em Curitiba. Sendo que, para
alguns mais irriquietos que quebram raquete na quadra, atiram bolas na plateia, permanecerão
em meditação segurando grades por alguns anos.
A torcida aplaude a arbitragem e
torce para que a moralidade prevaleça e que bola fora não tenha mais a validade
de bola boa e os atletas passem a ser exemplos de disciplina e façam jogadas
legais e não mais, tantas imorais e indignas.
Lúcio Reis
Belém,Pa-Brasil. Em 17/05/2016
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