Licença
ou Autorização Para Delinquir
Quando os meios de comunicação de maneira geral
mostram ao mundo e, de modo especial, ao Brasil, a Senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR) ameaçando uma cidadã no corredor do Congresso e que, a ela se dirigiu e
lhe fez a seguinte pergunta: oi Gleisi,já
está preparada para ser presa?
A Senadora respondeu: não querida, mas você pode ir!
Eu! Exclama a cidadão. Eu não, a bandida aqui não sou eu! E então, em ato
continuo a Senadora com toda a autoridade, diz: chama o segurança, por que não
pode dizer isso aqui.
Na democracia o poder é exercido em nome do cidadão.
Ele é o ítem de relevância na situação. A Senadora em questão, no decorrer do processo
do impedimento da atual ex presidente Dilma, abriu a goela no plenário do Senado e
falou da falta de autoridade e idoneidade do poder, por alguns de seus membros. Portanto, ela pode mas, o
cidadão não! E no caso, o que a pessoa que se dirigiu a ela falou, não é nada
que a sociedade não saiba, posto que a Senadora Gleisi e seu marido, estão na
mira do judiciário e há meses, o que é público e por isso de amplo conhecimento.
O fato mostra com todas as letras e desenhado, a que
ponto de deteriorização chegamos e que, o homem público mesmo a despeito de não
ter um comportamento digno, ainda se acredita em condições de tripudiar sobre o
cidadão. E vejam que a pecha de autoritarismo é sempre atirada em outra direção.
Essa Senadora envolvida em desvios e que, estão sendo
investigados no Judiciário, sob o manto do foro privilegiado, age como se fosse
a mais limpa dos mortais. Aliás, pelo que se testemunha, os sujeitos estão com a
lama no queixo e, mesmo assim se auto proclamamos mais honestos e limpos na face
da terra.
Conduzem-se visando obstar as ações de membros e
componentes de outras siglas partidárias e, invariavelmente não medem esforços
no sentido contrário ao interesse da Nação e por isso do cidadão.
A sociedade registrou seu entendimento, veredito e
conclusão e nesses sentidos, produziu em outubro p.p., sua proclamação
desenhando e dizendo que o protagonismo da corrupção, do enriquecimento ilícito,
das manobras espúrias, da mentira, da traição, da falsidade e do egoísmo politico
individual, já transbordaram a paciência do povo.
Foi dito até que a avalanche diária denunciando a
corrupção em todos e de todos os sentidos nacionais, que se sabe serem essas as
origens, as causas que fazem com que os direitos básicos e constitucionais de
cada brasileiro, os mais carentes, não são atendidos quando ele os busca nas
entidades governamentais.
O cidadão disse mais que, ele consegue ver e enxergar
que colarinho branco, não mais e há tempo, engana o povo humilde e que a sua
brancura apenas disfarça a podridão dos atos e das ações indignas praticadas
sob a proteção do mandato eletivo.
Hoje a imprensa noticia que o PT busca estratégia para
evitar derrocada ainda maior em 2018: lançar “figurões” para a câmara.
Ora, por esse planejamento, é possível compreender que
a sigla ainda não se deu conta e nem assimilou que cada peça do madeiramento de
sua atual constituição não tem condição de sustentar qualquer casa, pois a
mesma se transformou num castelo de areia a beira mar e no qual, as ondas dos
desmandos estão impregnadas de poluição e qualquer tentativa de edificação com
esse mesmo material sucumbira a menor marola de moral e da ética.
Sigla, mandato politico e poder, não foram, não são e
jamais serão: licença ou autorização para delinquir. Essa é a lição!
Lúcio Reis
Escritor-Contista e Poeta
Belém,Pa. Brasil em 06/11/2016
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