domingo, 6 de novembro de 2016

Licença ou Autorização Para Delinquir

Quando os meios de comunicação de maneira geral mostram ao mundo e, de modo especial, ao Brasil, a Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ameaçando uma cidadã no corredor do Congresso e que, a ela se dirigiu e  lhe fez a seguinte pergunta: oi Gleisi,já está preparada para ser presa?

A Senadora respondeu: não querida, mas você pode ir! Eu! Exclama a cidadão. Eu não, a bandida aqui não sou eu! E então, em ato continuo a Senadora com toda a autoridade, diz: chama o segurança, por que não pode dizer isso aqui.

Na democracia o poder é exercido em nome do cidadão. Ele é o ítem de relevância na situação. A Senadora em questão, no decorrer do processo do impedimento da atual ex presidente Dilma, abriu a goela no plenário do Senado e falou da falta de autoridade e idoneidade do poder, por alguns de seus membros. Portanto, ela pode mas, o cidadão não! E no caso, o que a pessoa que se dirigiu a ela falou, não é nada que a sociedade não saiba, posto que a Senadora Gleisi e seu marido, estão na mira do judiciário e há meses, o que é público e por isso de amplo conhecimento.

O fato mostra com todas as letras e desenhado, a que ponto de deteriorização chegamos e que, o homem público mesmo a despeito de não ter um comportamento digno, ainda se acredita em condições de tripudiar sobre o cidadão. E vejam que a pecha de autoritarismo é sempre atirada em outra direção.

Essa Senadora envolvida em desvios e que, estão sendo investigados no Judiciário, sob o manto do foro privilegiado, age como se fosse a mais limpa dos mortais. Aliás, pelo que se testemunha, os sujeitos estão com a lama no queixo e, mesmo assim se auto proclamamos mais honestos e limpos na face da terra.

Conduzem-se visando obstar as ações de membros e componentes de outras siglas partidárias e, invariavelmente não medem esforços no sentido contrário ao interesse da Nação e por isso do cidadão.

A sociedade registrou seu entendimento, veredito e conclusão e nesses sentidos, produziu em outubro p.p., sua proclamação desenhando e dizendo que o protagonismo da corrupção, do enriquecimento ilícito, das manobras espúrias, da mentira, da traição, da falsidade e do egoísmo politico individual, já transbordaram a paciência do povo.

Foi dito até que a avalanche diária  denunciando a corrupção em todos e de todos os sentidos nacionais, que se sabe serem essas as origens, as causas que fazem com que os direitos básicos e constitucionais de cada brasileiro, os mais carentes, não são atendidos quando ele os busca nas entidades governamentais.

O cidadão disse mais que, ele consegue ver e enxergar que colarinho branco, não mais e há tempo, engana o povo humilde e que a sua brancura apenas disfarça a podridão dos atos e das ações indignas praticadas sob a proteção do mandato eletivo.

Hoje a imprensa noticia que o PT busca estratégia para evitar derrocada ainda maior em 2018: lançar “figurões” para a câmara.

Ora, por esse planejamento, é possível compreender que a sigla ainda não se deu conta e nem assimilou que cada peça do madeiramento de sua atual constituição não tem condição de sustentar qualquer casa, pois a mesma se transformou num castelo de areia a beira mar e no qual, as ondas dos desmandos estão impregnadas de poluição e qualquer tentativa de edificação com esse mesmo material sucumbira a menor marola de moral e da ética.

Sigla, mandato politico e poder, não foram, não são e jamais serão: licença ou autorização para delinquir. Essa é a lição!

Lúcio Reis
Escritor-Contista e Poeta
Belém,Pa. Brasil em 06/11/2016





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