segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Moeda do Natal Brasileiro

Tudo se iniciou há mais de dois mil anos, quando Ele se fez homem, Maria foi escolhida como mãe e, com seu nascimento vieram as lições que deveriam ser seguidas pela humanidade, tal como humildade principalmente e, simbolizada pelo berço na manjedoura.
Os milênios passam mas, pela divina e grandiosidade do evento, o mundo cristão o celebra a cada ano e neste ano que ora finda, não foi diferente também aqui entre nós brasileiros e em todas as nossas regiões.
Os meios de comunicações e de modo especial as redes sociais colocam ou transportam via selfies, domésticas fotos ou filmagens os amigos, familiares e contatos reciprocamente para dentro dos seus ambientes tomando e fazendo parte à mesa da ceia natalina ou no ambiente que o clã escolheu à realizar sua confraternização e até mesmo se o encontro ocorrer fora do País, como que, o abraçar seja facilitado no seu concretizar, e o dividir lágrimas de emoções possam molhar a face osculada.
Há muito, portanto, é assim! Mas, neste dezembro de 2017, houve a introdução de um componente que, pelo menos ao meu Natal e portanto, escrevo na primeira pessoa e compatível com o meu estilo, que é testemunhar do passar as festas de fim de ano, e este 25 de dezembro especialmente, de alguns figurões da república atrás das grades, encarcerados, cumprindo sentenças judiciais legais, por crimes cometidos ao longo de décadas, realidade que se iniciou com as sentenças do mensalão.
Aqui posso citar a título de ilustração: Paulo Maluf, Geddel Vieira, Eduardo Cunha, Sergio Cabral e tantos outros que, enquanto inúmeras familias Brasil a fora, em pleno Natal perdiam entes queridos em acidentes de trânsito em estradas em precárias condições de  conservação ou em hospitais sem a mínima estrutura de atendimento médico hospitalar, ou olhando para estradas ou hospitais, cujas obras se iniciaram e foram paralisadas ante o brutal desvio de verbas públicas e se tornaram inacabadas sem serventia e exemplo vivo de desperdicio do erário mas que, enriquecendo a vida de agentes públicos, de maneira especial aqueles que “conquistam” mandatos eletivos, como dito acima Sergio Cabral e seus quadrilheiros que debochavam e tripudiavam sobre a dor do brasileiro menos favorecido, celebrando a vitoria do desvio administrativo com guardanapos na cabeça, como ramo de louro de vitória da corrupção sobre a miséria do pobre contribuinte e usuário e, por isso inumeros iguais a ele e que pontuam na politica em cada unidade da federação, hoje em função da Lava Jato, vislumbram um Natal bem diferente dos que passaram até hoje.
Alguns poderão dizer ou exclamar! Que coração duro! Humildemente cabe-me apenas lembrar que foi Jesus quem expulsou os vendilhões do Templo na base do chicote e este, por certo não aspergia água benta ou de colonia.
Os politicos malfeitores que destroçaram a caminhada desta Nação e sua prosperidade e que inverteram e quebraram a ordem legal, estão colhendo os frutos legais das sementes ilegais que semearam nos anos passados e a cada mandato eletivo, com deboche, mentiras e promessas vãs.
Por isso mesmo, basta observar nas redes sociais que as fotos transmitem, mesmo que sentimento intrinsico ao subconsciente, alegria e indisfarçável satisfação e contentamento eloquente no seio familiar, que com o afastamento dessas pestes ou ervas daninhas do meio social e politico, a sociedade brasileira poderá respirar ar mais puro, saudável e cheio de esperanças e encontrar e ter o ambiente mais propicio às boas e uteis realizações e menos cinismo, mesmo que milhares de trabalhadores ainda amarguem o desemprego.
E não podemos fazer vista grossa que, os mesmos que ainda não estão atrás das grades, mas que os processos tramitam, segundo o noticiário, como Aécio Neves, Romero Jucá entre outros por exemplo, já ensaiam seus retornos aos parlamentos, via urnas em 2018, quando buscarão a reeleição e, será nessa oportunidade que poderemos, como brasileiros que amam o Brasil e na condição de eleitores que somos, cooperar com a Justiça Nacional, não reconduzindo-os à cadeira no parlamento ou no executivo e por consequência retirar-lhe a prorrogativo de foro e lhes conduzir à companhia do Paulo Maluf.
Hoje podemos qualificar o Natal Brasileiro como uma moeda, em cuja face está a alegria e satisfação do cidadão livre, sério e honesto com seus familiares e na outra, a face crispada, a coluna curvada do politico bandido, condenado e “celebrando” sua prisão pelos crimes cometidos há anos e reiteradas vezes e na companhia dos meliantes de sua laia.
Lúcio Reis

Em Belém, Pa-Brasil 25/12/2017

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