Escolha de Ministro
Mesmo que se pretenda
ou deseje ter toda boa vontade, fica impossível entender e concluir como ações
sérias e responsáveis, administrativamente olhando, as decisões e escolhas do
Presidente Temer inerentes aos seus auxiliares mas precisamente, ministros.
Sim! É verdade inarredável,
o mundo politico brasileiro não se reveste com o manto da idoneidade e nem
tampouco, percebe-se o mínimo de intenções em revestí-lo com alguma
credibilidade e racional seriedade.
A rigor em termos de
curriculum, praticamente em nada difere das escolhas e opções da presidente sua
antecessora, posto que, normalmente o, a escolhido ou escolhida, tem um passado
que todos sabem o que por lá fizeram e foi feito e, natural ou lamentavelmente
são mal feitos e que geraram processos, denúncias criminais aceitas e até
descumprimento da CLT, leis trabalhistas, como é o caso da deputada Cristiane
Brasil e agora ungida como Ministra do Trabalho.
Há que se convir, num
gesto de boa vontade, que o Presidente não seja obrigado a ter ciência da vida
de cada parlamentar brasileiro, pois são milhares e só no congresso brasileiro
são 513, mesmo ou apesar do serviço de inteligência disponível a lhe prestar
informações, pois afinal o interesse nacional, a priori, é o que deveria
vigorar preferencialmente, mas não é essa a realidade nua e crua.
O ministério atual é
composto por vários cidadãos que são peças ou partes chaves em processos
judiciais e que portanto, são qualificados como fichas sujas.
Já não bastasse essa
real situação, Sua Excia convida para ocupar a pasta do trabalho exatamente a
detentora de mandato eletivo e que, por duas vezes figurou como reclamada em
ações judiciais trabalhistas por atropelar flagorosamente e descumprir a CLT e
nas quais foi condenada, pois o primordial e elementar cumprimento, assinar
CTPS do trabalhador não foi cumprido.
A deputada tenta
enganar a sociedade declarando que se defendeu nos processos mas, quem tem a
mínima noção desse tipo de ação, sabe que a pessoa que a representou compareceu
ao juízo, apenas para não configurar de pronto a revelia e confesso, não se
desempenhou satisfotariamente, posto que na oitiva da preposta da reclamada - a
deputada - ficou caracterizado e configurado que a mesma tentou ludibriar mais
uma vez a justiça e tanto é que, pelas respostas da representante da
empregadora, o juizo a julgou revel, pois a inquirida nada sabia a respeito da
relação laboral e portanto, foco principal do processo.
Ora vejamos, caros
brasileiros, essa deputada, com esse comportamento forma e compõe no parlamento
brasileiro, onde são elaboradas leis em defesa e proteção do cidadão e do
trabalhador também.
Agora foi conduzida ao
ministério que se destina ao zelo dos interesses do trabalhador. Convenhamos
que há de se questionar: que austeridade e isenção possui essa senhora para
exercer e com lisura desempenhar a função ministerial? Com que autoridade moral
chega no Ministério para administrar e ter sob sua subordinação funcional o
quadro de auditores do trabalho da pasta?
Como se pode constatar
o Presidente que tanto se empenha em aprovar a reforma da Previdência, com a
desculpa de que logo mais não haverá caixa para pagar benefícios, dando a
entender seriedade e responsabilidade, incoerentemente não demonstra esses
mesmos zelo ao escolher seus auxiliares e por via de consequência, não há como
o cidadão de bem e atento às suas ações administrativas lhe depositar o mínimo
de credibilidade e eis aí a realidade das pesquisas de opinião sobre seu
governo.
Lúcio Reis
Belém,Pa-Brasil em
05/01/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário