sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Escolha de Ministro

Mesmo que se pretenda ou deseje ter toda boa vontade, fica impossível entender e concluir como ações sérias e responsáveis, administrativamente olhando, as decisões e escolhas do Presidente Temer inerentes aos seus auxiliares mas precisamente, ministros.
Sim! É verdade inarredável, o mundo politico brasileiro não se reveste com o manto da idoneidade e nem tampouco, percebe-se o mínimo de intenções em revestí-lo com alguma credibilidade e racional seriedade.
A rigor em termos de curriculum, praticamente em nada difere das escolhas e opções da presidente sua antecessora, posto que, normalmente o, a escolhido ou escolhida, tem um passado que todos sabem o que por lá fizeram e foi feito e, natural ou lamentavelmente são mal feitos e que geraram processos, denúncias criminais aceitas e até descumprimento da CLT, leis trabalhistas, como é o caso da deputada Cristiane Brasil e agora ungida como Ministra do Trabalho.
Há que se convir, num gesto de boa vontade, que o Presidente não seja obrigado a ter ciência da vida de cada parlamentar brasileiro, pois são milhares e só no congresso brasileiro são 513, mesmo ou apesar do serviço de inteligência disponível a lhe prestar informações, pois afinal o interesse nacional, a priori, é o que deveria vigorar preferencialmente, mas não é essa a realidade nua e crua.
O ministério atual é composto por vários cidadãos que são peças ou partes chaves em processos judiciais e que portanto, são qualificados como fichas sujas.
Já não bastasse essa real situação, Sua Excia convida para ocupar a pasta do trabalho exatamente a detentora de mandato eletivo e que, por duas vezes figurou como reclamada em ações judiciais trabalhistas por atropelar flagorosamente e descumprir a CLT e nas quais foi condenada, pois o primordial e elementar cumprimento, assinar CTPS do trabalhador não foi cumprido.
A deputada tenta enganar a sociedade declarando que se defendeu nos processos mas, quem tem a mínima noção desse tipo de ação, sabe que a pessoa que a representou compareceu ao juízo, apenas para não configurar de pronto a revelia e confesso, não se desempenhou satisfotariamente, posto que na oitiva da preposta da reclamada - a deputada - ficou caracterizado e configurado que a mesma tentou ludibriar mais uma vez a justiça e tanto é que, pelas respostas da representante da empregadora, o juizo a julgou revel, pois a inquirida nada sabia a respeito da relação laboral e portanto, foco principal do processo.
Ora vejamos, caros brasileiros, essa deputada, com esse comportamento forma e compõe no parlamento brasileiro, onde são elaboradas leis em defesa e proteção do cidadão e do trabalhador também.
Agora foi conduzida ao ministério que se destina ao zelo dos interesses do trabalhador. Convenhamos que há de se questionar: que austeridade e isenção possui essa senhora para exercer e com lisura desempenhar a função ministerial? Com que autoridade moral chega no Ministério para administrar e ter sob sua subordinação funcional o quadro de auditores do trabalho da pasta?
Como se pode constatar o Presidente que tanto se empenha em aprovar a reforma da Previdência, com a desculpa de que logo mais não haverá caixa para pagar benefícios, dando a entender seriedade e responsabilidade, incoerentemente não demonstra esses mesmos zelo ao escolher seus auxiliares e por via de consequência, não há como o cidadão de bem e atento às suas ações administrativas lhe depositar o mínimo de credibilidade e eis aí a realidade das pesquisas de opinião sobre seu governo.

Lúcio Reis
Belém,Pa-Brasil em 05/01/2018


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