quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Terra das Correntes e Cadeados
Começamos como Terra de Santa Cruz, por outros vários títulos já passamos e, a proporção que os anos foram sendo somados, os carimbos que nos foram sendo chancelados só refletem a deterioração séria e progressiva do carater nacional e seus repulsivos comportamentos – com algumas exceções - no trato do que é público e também na convivência entre cidadãos em nossa sociedade, na qual o latrocidio, roubo ou furto, assalto a mão armada, sequestros e etc...ocorrem de minutos em minutos.Não obstante essa cruel, repulsiva e indigna realidade, a qual tem como concreta certidão a super lotação nos presídios e que em cujo ambiente, não corrigem, não educam ou reorientam o delinquente a mudar seu hoje para ter um digno amanhã, pois como já mostrado as casas penais são verdadeiros infernos e universidades a formar delinquentes de toda sorte e diferenciação com honroso PHD ou "atletas" que usam crânios humanos como bola de futebol
Apesar dessa monstruosa realidade, somos também conhecidos como o País da impunidade e, real e lamentavelmente até, reflete uma verdade, posto que os detentores de poder econômico não formam no universo dos fétidos cárceres brasileiros e contam com as benesses de autoridades, veículos de imprensa e seguem debochando do cidadão vítima e daqueles que fazem temporadas nos presídios, configurando que sermos iguais perante as leis, é afirmação ou cantiga de ninar para “boi dormir” e que a CF em seu art. 5º é apenas um bibelô jurídico.
Ante esses poucos argumentos acima, e tendo em vista que o cidadão tenta se proteger como pode, podemos também, hoje, adjetivar o Brasil como País das correntes, cadeados, portões eletrônicos e ainda assim com crescente delinquência diária, quando os crimes tem roteiros pre estabelecidos, principalmente os de sequestros e a convicção da marginalidade de que uma audiência de custodia, proporcionalmente a quantidade de delitos praticados, vai deliberar que o bandido responda em liberdade e enquanto responde, reitere na pratica criminosa. Ou a realidade é outra?.Lúcio Reis Belém do Pará em 29/08/19

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