sexta-feira, 28 de junho de 2019

Sargento  aviãozinho é a manchete da matéria e que, em seu bojo ou "plano de voo" repercute nas asas da mente social o lamentável e condenável ato, comportamento ou ação criminosa do graduado da FAB apanhado em flagrante na Espanha com 39 kg de droga ilícita que conduzia em sua maleta e portanto, configurando-se em tráfico internacional de entorpecente e com a agravante de que o meio de transporte empregado foi uma aeronave que serve à Presidência da República e, tanto é que segundo a matéria a repercussão internacional é avassaladora, mui especial pela oratória do atual Presidente quando em campanha, um brasileiro que também forma nas Forças Armadas e que, sem dúvida, não é, não foi e nem será responsável pela irresponsabilidade de qualquer cidadão desta Nação.
Minha intenção com o que aqui vou expor, não é amenizar ou opinar colocando panos quentes no miserável feito.
Todos sabem que as Forças Armadas gozam de excelente conceito perante a opinião pública brasileira. Não menos é sabido também, que é o cidadão fardado que compõe a Marinha, o Exército e Aeronáutica  e portanto, como ser humano passível de deslizes e sérios, graves como é o caso.
Todas as vezes que fatos desse quilate veem a tona e amanhã outros também poderão a vir, a maioria dos que formam nas fileiras das Forças Armadas é atingida brutalmente com o sentimento de indignação pelos maus ou péssimos pares - minoria - que enlameiam o nome de Tamandaré, Caxias e da FAB e trazem mau estar e muito, tanto no âmbito da caserna quanto naqueles que por lá já passaram algumas décadas.
Por outro lado, conforta-nos saber que o crime cometido não será uma bola de ping pong que será jogada de um lado para o outro, para ganhar tempo até que a opinião pública coloque-se a venda do esquecimento, como é comum testemunharmos, principalmente quando a indumentária não é farda mas, paletó e gravata. 
Como está informado o sargento já está detido na Espanha e por certo os regulamentos criminais da FAB ser-lhe-ão aplicados.
O feito também mostra e demonstra cabalmente que falta de oportunidades, como o desemprego não é razão para o delinquir, pois o militar em questão não formava na fila do CINE.
Vamos aguardar e quem sabe possamos colher uma útil lição para este momento de transformação e quem sabe de mudanças, que a sociedade brasileira passa e logo mais adiante o melhor, o mais útil para todos possam ser colhidos.
Enquanto isso,vamos ter que conviver e entender que o fato é fermento de alto teor para a massa contraria aos interesses do País e bem estar da Nação e que torce para o quanto pior, melhor e assim terá munição para tentar passar a rasteira na sociedade brasileira.
Lúcio Reis​ 
Belém do Pará-Brasil em 26/06/2019

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