CRIANÇA
TRAVESSA E MAL EDUCADA
Não vai
muito distante a época em que criança respeitava os mais velhos e, quando sua
família recebia visitas e que, na sala a conversa se desenrolava entre os
adultos – seus pais e visitantes – aí do filho que ousasse se intrometer e dar
pitaco sobre o tema do dialogo, no assunto entre visitantes e visitados.
O
comportamento acima independia da austeridade, dos comportamentos dignos ou não
dos visitantes e até mesmo do cicerone. O que era visto e o que valia de fato,
eram as suas autoridades em função da idade. Ou seja, o somar do tempo implicava
em respeito e, os mais antigos primavam por esse direito. E quando o visitante estava investido de cargo de autoridade pública, mais do nunca era de direito o respeitar.
Nosso
País, quer queiramos ou não, por ocasião da abertura da copa de futebol em
12/06/2014 em nossa sala de visitas, com a presença de visitantes ilustres –
chefes de estados de outras nações – portou-se como uma criança travessa e
muito mal educada, rebelde, vaiando e dirigindo impropérios, palavrões,
palavreado de baixo calão, tudo dirigido para “mãe do PAC” e a Presidente Verde
e Amarelo, a Sra Dilma e que, por sua vez, avalizou com o seu silencio o mau
comportamento dos filhos rebeldes e indignados, atestando estarem eles com
razão e ela sem moral e plena austeridade.
Pessoalmente não votei nela e nem em seu partido mas, tenho que entender que democraticamente, o povo em sua parcela considerável a elegeu. Isso é inconteste até aqui.
Sem
dúvida perante os que nos visitam e para o resto do mundo, foi mais um
atestado, com procedimento de que nossas autoridades estão desvalorizadas e
despidas do manto da ética e portanto, incapazes de prosseguirem no leme do
Brasil. E, não resta outro entendimento de que elas mesmo se colocaram essa
capa púrpura das atitudes condenáveis.
Sem
dúvida também, é perfeitamente compreensível as vaias dirigidas à Mandatária da
Nação e espera-se que sirva de alerta para os demais seres que desempenham
função pública que, a sociedade não mais se comporta como antes, quando os temas
dominantes nas rodas de bar, nas esquinas, giravam sobre novelas, futebol e
pagina policial. A cidadania está despertando, os meios de comunicação no tempo
agora é uma realidade e, como a própria autoridade descuidou totalmente com o
assunto educação, implícito ficou que os modos de protestar e usando termos
chulos, pornografia, são os mais coerentes, cabíveis, de conformidade e proporcionais
as ações dos que representam ou dão vida às instituições públicas e democráticas
desta República.
As vaias
direcionadas à Presidente tem endereçamento às todas siglas partidárias e os
eleitores que as compõem, pois com raríssimas exceções, são todos sujos,
corruptos, indignos e que, mesmo a despeito da ignorância da massa, dela se
aproveitam, se auto beneficiam, quando independente da condição elevada ou não
de politização do eleitor, eles atuassem cumprindo o juramento feito ao tomar
posse do mandato eletivo. E neste juramento, por certo, não há nenhuma sentença a dizer que o representante deve fazer subtração indevida do que é de toda a sociedade.
Não há
mais tolerância para tanta ladroagem, não há mais paciência para tantos Paulo
Roberto Costa ou Paulo Maluf, que individualmente surrupiaram para si montante
do erário, capaz de cobrir o orçamento anual de vários municípios.
O fato
havido na abertura da COPA, quando a massa se dirigiu a Presidente Dilma
vaiando-a e ela no “aquário” como peixe acuado, calada ouviu e muda reagiu,
faz-nos compreender a razão de que ela e seus companheiros petistas aplaudirem
o regime cubano, pois lá os ditadores falam durante horas e horas e a massa é
obrigada e lhes ouvir como bons e mansos carneiros sem berrar e nem um pio, dar.
Há muito
sabia que uma hora o tecido reagiria, pois a toda agressão corresponde reação
de maior ou menor intensidade e, mesmo que saibamos que a urna não é confiável,
é por meio dela que devemos promover as mudanças necessárias e que atendem
nossos interesses.
Lúcio
Reis
Belém,
Pa, em 13/06/14
Muito bom! Beijos e Parabéns por estar sempre alerta.
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