segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Sabiamos!
Diante do diário de noticias em amiúdes avalanches, informando-nos sobre corrupção e mais um elenco de crimes e, pelo que também é noticiado, ocorrendo em todas as atividades onde o estado se faz presente com o erário, Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastasu Medice, Ernesto Geisel, João Figueiredo e, aqueles que com eles atuaram na administração do Brasil, de 1964 a 1985, portanto 21 anos, diriam se vivos estivessem: “sabíamos que assim seria!”
Quem foi “forjado” dentro dos ensinamentos e instruções da ordem, do progresso e tendo portanto, o estatuto da disciplina como avenida pavimentada para o seu deambular pela vida e, sem se deixar levar pelo chamamento dos becos ou vielas escuras, que existiram e hoje surgem mais do nunca e de maneira muito abrangente e disseminados por este Brasil afora, natural e normalmente optaram e optam por manterem-se no caminho da verdade, da responsabilidade e principalmente da legalidade.
É óbvio, há casos isolados do fugir a regra, pois quer queiramos ou não, o livre arbítrio como direito de opção é inerente a todos, assim como há o mais e o menos vulnerável também há por aí e em qualquer lugar aquele que cede as tentações. E por isso mesmo, até num ambiente de austeridade, pode e surge sim, aquele que se desvirtua do geral.
Hoje as realidades colhidas do noticiário e provenientes dos trâmites judiciários, facultam-nos uma observação muito simples, ou até mesmo simplória, mas nada alvissareira para a Nação, posto que ontem, em palanque uns “iluminados” e detentores de todos os caminhos capazes de promover e levar o Brasil a formar ao lado das grandes potenciais da economia mundial, pregaram, se expressaram e convenceram milhões de brasileiros falando com a língua presa e batendo nos dentes.
Hoje esses salvadores da Pátria falam com a língua bem solta e revoltada mas, com os punhos para trás e com suas liberdades de ir e vir guardadas por detrás das grades em Curitiba.
Por isso, fica fácil concluir. Soltaram a língua e afundaram o País e, os familiares dos generais, podem arrematar proclamando que eles sabiam e nós também sabíamos que assim ocorreria.
Lúcio Reis

Belém,Pa-Brasil em 26/09/2016

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