Massacre e “Massacre”
Para inicio de crônica,
registro com veemência e previamente, portanto, que não aplaudo violência seja
de quem partir, principalmente graciosa e sem nenhuma razão ou origem
plausível. No entanto, compreendo que humanamente ou por qualquer outro ser vivo, natural e
normalmente a reação a uma agressão é diretamente proporcional e até mesmo
instintiva em função do objetivo de preservação da espécie (isto é biológico)
que está inserido em nós todos.
Nesta crônica e a luz dos
fatos e, o que noticia a imprensa tendenciosa e, por isso mesmo de conhecimento
público e que, insere no entendimento de muitos que o vilão é o cidadão fardado
gerando sempre má vontade com a categoria e, a quem compete a defesa da sociedade,
tentarei mostrar as duas faces da moeda e por isso mesmo, uma entre outras
tantas razões, o por quê a violência prospera e se difunde em nosso País por
todas as camadas sociais, sem que se vislumbre reduzir e muito menos estancar.
Quanto as outras Nações nas
quais a violência é também uma realidade, deixo a critério de seus respectivos
cidadãos e que tem mais detalhes a respeito, posto que, sem dúvida a
personalidade do brasileiro é bem diferente das demais nacionalidades.
Feita as considerações
acima, vamos as explanações que o título encerra:
Massacre em Suzano, São
Paulo: o palco um colégio – como já havido em outro estado da federação – com crianças,
adolescentes, todos armados com cadernos, canetas, celulares, uniforme escolar e
municiados com o sonho de um futuro próspero e de se tornarem cidadãos úteis à
sociedade e no momento, em pequenos blocos conversavam sôbre assuntos de
redes sociais ou quem sabe também de matemática, português ou alguma fofoca de
algum ou alguma coleguinha mas, jamais de tramas subversivas da ordem pública.
E, tanto o ambiente encerrava e inspirava tranquilidade que nem segurança havia
à entrada.
“Massacre de Eldorado de
Carajás”: um grupo de homens e mulheres ditos como agricultores ou
trabalhadores rurais mas, sem terra para semear, armados de foices, porretes e
arma de fogo, obstruiam o direito de ir e vir dos demais cidadãos da região ou
de quem de lá saía ou para la ía, como dito na Constituição Federal.” E nem vou
fazer referência em detalhes ao que houve no presidio do Carandiru.
O Estado foi acionado,
pois o dialogo nessas ocasiões não funciona, posto que invasores, obstruidores
tem como linguajar o radicalismo violento e assim, quando a tropa se viu acuada
contra aquele caminhão – é só ver a imagem na mídia – e a massa com foices, porretes
e revolveres partiu para o confronto e atacou o cidadão fardado, configurou-se assim,
estado de guerra e o pelotão mais preparado obteve melhor resultado e a curva
do “S” foi desobstruída e pela inconsequência da massa de manobra e até mesmo
por uma coincidência hoje poderia ser a curva do S angue.
Em função do exposto é só
fazer a comparação e imparcialmente, com seriedade e responsabilidade ver e
dizer o que foi efetivamente massacre.
Por isso, por essa
deturpação tendenciosa em conduzir e informar a sociedade com matérias que não
condizem com a realidade, é que nossa sociedade alcançou o patamar da barbárie
com altíssimos índices de violência e banalidade com a criminalidade.
Lúcio Reis
Belém do Pará-Brasil em
18/03/2019.
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